terça-feira, 21 de julho de 2009

Valorização da NOSSA profissão

Trecho da coluna de Alberto Dines em 21/7/2009

DIPLOMA DE JORNALISMO
A história jogada no lixo

O Estado brasileiro judicializou-se, transferiu-se para os tribunais. A inoperância e desqualificação do Legislativo somada ao caráter circunstancial e casuísta das ações do Executivo levam o Judiciário a assumir uma série de atribuições indevidas.
Atrás desta grave disfunção estrutural está o velho mandonismo e a incapacidade dos agentes políticos para buscar algum tipo de consenso e conciliação. Preferem os impasses logo encaminhados às diferentes instâncias judiciais mesmo quando as divergências são de ordem conceitual, não envolvendo ilícitos ou ameaças.
O STF tem sido a instituição mais procurada para dirimir controvérsias, digamos impertinentes, porque a Constituição de 1988, apesar da fama progressista e cidadã, apresenta enormes lacunas e imprecisões. A pressa em promulgá-la permitiu a sobrevivência de estatutos produzidos durante o regime militar designados aleatoriamente como "entulho autoritário".
Nem a Lei de Imprensa nem a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma específico para o exercício de jornalismo deveriam ter sido encaminhadas à suprema corte. Foi um equívoco – ou leviandade – submetê-las à apreciação de um ministro-relator, e em seguida aos seus dez pares, nenhum deles disposto a e suficientemente preparado para mergulhar numa questão complexa e multifacetada.
Tanto o ministro-relator Gilmar Mendes como aqueles que o acompanharam na decisão não conseguiram convencer a sociedade de que haviam entendido a chamada Questão do Diploma de Jornalismo. Deixaram-se iludir pelos autores da representação. É incrível, mas é imperioso e penoso registrar que Suas Excelências, Meritíssimos e Meritíssimas, foram ingênuos. Ao invés de convocar peritos, contentaram-se com constatações simplistas, produzidas pelo senso comum e lugares-comuns.
Reconhecimento da profissão
As entidades patronais que direta ou indiretamente patrocinaram a causa fixaram-se na questão do certificado e menosprezaram o ponto crucial: a existência de uma profissão multi-secular, na verdade bi-milenar, reconhecida em todo Ocidente.
Era mais fácil e mais conveniente eliminar a obrigatoriedade do certificado sob o pífio pretexto de universalizar o acesso à informação do que reconhecer que os precursores dos jornalistas contemporâneos foram os funcionários romanos chamados de diurnarii (daí giornalisti e journalistes). Também chamados de actuarii porque se encarregavam de preparar as atas ou Actas informativas que circulavam na capital do império a partir do século II a.C.
A profissão de jornalista, reconhecida e legalizada, começou com a produção das Actae Diurnae (Atas Diurnas), também conhecidas como Atas Públicas, Atas Urbanas ou ainda Diurnálias. Mas também circulava uma Acta Populi e, para comprovar que nada se cria, tudo se copia, havia até uma Acta Senatus, secreta, que certamente inspirou o senador José Sarney a produzir seus boletins confidenciais.
Os proto-jornalistas foram estudados pelo historiador-jornalista Carlos Rizzini em O Jornalismo antes da Tipografia (Cia. Editora Nacional, S. Paulo, 1968, pp. 4-10). Mais recentemente, o historiador português Jorge Pedro Souza ofereceu preciosas informações sobre uma atividade exercida há dois milênios que o espirituoso presidente do STF, Gilmar Mendes, considera equivalente à dos mestres-cuca (Uma Breve Historia do Jornalismo no Ocidente in Jornalismo: Historia, Teoria e Metodologia, pp 34-44, Edições Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2008).


http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=547JDB001

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Reflexão sobre o fazer jornalismo

Diante de diversos acontecimentos no período pré-eleitoral, parei para refletir sobre o fazer jornalístico. O que é jornalismo para a maioria das pessoas? Ainda será mostrar as verdades ou o máximo possível de apreensão da realidade? A verdade ainda terá força diante de tantas mentiras arquitetadas que ecoam pelos ares? Qual a importância do trabalho da imprensa?
Para alguns, parece que importa apenas aquilo que vem de encontro aos interesses próprios. Verificamos profissionais da imprensa recebendo ameaças, sendo acusados de parciais, justamente por esclarecer realidades à população. Por informar aquilo que muitos não gostariam que fosse notícia. Por cumprir sua missão de utilidade pública e serviço em favor da sociedade, dentro das condições que a legislação permite.
Enquanto isso, lá em Brasília, onde a Justiça deveria ser feita, segue tramitando o projeto que visa tirar a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Cabe ressaltar que quem decidirá serão os políticos e não a população.
Isso me faz pensar sobre muitas coisas: ética, valores, direitos adquiridos, os interesses que estão por trás de uma lei deste gênero. Será a volta da censura? Ou a censura camuflada?
Calar os meios de comunicação seria uma bela estratégia. Mas, melhor que esta, mais inteligente e menos ofensiva e compreensível à maioria das pessoas, é dominar e manipular os mesmos. Isso, com jornalistas, é um pouco mais difícil. Porque nem todos se sujeitam a passar anos nos bancos universitários para servir a interesses, sejam eles ideológicos, políticos ou financeiros.
Talvez a intenção seja colocar à frente dos veículos de comunicação pessoas sem formação específica, que não têm compromisso nenhum com o código de ética ou com a sociedade em si. Pessoas que podem ter interesses bem alheios à paixão de trabalhar com jornalismo.
Pergunto: Você entregaria a estabilidade e segurança do prédio que está construindo nas mãos de um engenheiro que nunca fez um cálculo estrutural? Você aceitaria se submeter a uma cirurgia com um médico que se diz formado na prática, que nunca pôs os pés numa universidade, não leu livro algum sobre medicina, nem sequer faz idéia do que consta no código de ética da profissão?
Certamente faltaria coragem e confiança para muitos.
Pois é, informação é coisa séria também. Porque uma informação mal produzida ou mal intencionada, difundida, por exemplo, por alguém que não tem nada a perder (porque não tem bens a preservar, nem valores morais a seguir), pode acabar com a carreira do médico que estudou durante mais de dez anos para obter sua formação. Não menosprezemos a força da imprensa.
E a Justiça? Devemos confiar nela, sim. Mas, além dos tribunais, onde será feita a justiça, quando não há dinheiro que pague o ônus? Sem contar que a Justiça poderá levar anos para esclarecer o fato, já que liminares, pedidos de vistas, contestações de decisões, etc e tal, poderão adiar o esclarecimento da verdade, tudo em nome do assegurado amplo direito de defesa. Aliás, quando a imprensa noticiar o engano ou a injustiça, talvez ninguém mais lembre quem era o fulano o prejudicado.
Agora vamos avaliar a realidade. Você já se imaginou estudando seis anos ou mais, dedicando noites e noites, horas e horas diárias aos livros, às interpretações e análises, com dedicação e amor à profissão. Investindo o valor de uma residência talvez ou de qualquer outro sonho que deixou de ser prioridade. E quando você finalmente alcança o canudo e o direito de exercer a profissão, este canudo não vale mais nada? Será que o jornalismo não é profissão?
Trabalhar com informação é sinômino de responsabilidade. O modo de trazer as informações interfere na percepção de realidade que o público faz. Quem deve exigir a qualificação dos profissionais é a própria sociedade, que ainda vê nos meios de comunicação a possibilidade de multiplicar e difundir suas idéias, anseios e necessidades. Um espaço que deve ser democrático e acessível.
A sociedade pelo menos precisa saber que estão tentando tirar a validade do diploma de jornalista. Por que poucos falam sobre isso? Talvez os maiores interessados em omitir a informação sejam os mais interessados em estar à frente dos veículos de comunicação. É uma pena que neste País tanta coisa fica sem resposta por tanto tempo!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Infoglobo

Segundo Alberto Dines - Observatório da Imprensa -, as Organizações Globo relançaram a Infoglobo, empresa que editará o jornalão carioca, seu site, o noticiário via celular e, posteriormente, a CBN e a GloboNews, ambas com projetos multimeios em andamento.

Parece ótimo, né? A idéia é ambiciosa e está muito relacionada com a tecnologia e às modernas formas de comunicar e fazer jornalismo. É um movimento positivo no sentido de agilizar a informação, comunicar com rapidez e de forma contínua. Mas não é tão simples assim.

É bom lembrar que antes de mais nada, o jornalismo se faz com profissionais, com PESSOAS. Aparatos eletrônicos, estrutura física e dinheiro não fazem as notícias. Como bem ressaltou Dines, esse projeto precisa de jornalistas, e há tempos os meios de comunicação estão indo para o caminho inverso: cortar custos com pessoal - mesmo diminuindo a qualidade dos conteúdos.

Vale a pena ler a análise de Alberto Dines sobre o assunto. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=504IMQ001

domingo, 31 de agosto de 2008

Como o leitor vira repórter

Uma nova tendência passou a ser observada com a chegada das novas tecnologias ao público em geral. Tornou-se normal, hoje, os leitores mandarem fotos e matérias para os sites da internet antes dos repórteres chegarem ao local.
A inclusão do internauta para enviar matérias, fotos e outros conteúdos para os sites será discutida por Antonio Prada (mediador), diretor de mídia do Terra, e os debatedores Lilá King, representante do iReport - CNN, Marco Chiaretti, diretor de conteúdo digital do Estadão e Limão, e Márcia Menezes, diretora do G1. A importância que os grupos de mídia dão para os leitores, em iniciativas como o vc repórter, e a queda das barreiras para que os internautas produzam notícias serão alguns dos pontos debatidos no 10 de setembro, em São Paulo.
O MediaOn2008 ocorre de 9 a 11 de setembro no Itaú Cultural, na avenida Paulista, número 149, Estação Brigadeiro do Metrô. O evento será transmitido pela Internet, onde também podem ser feitas as inscrições (de 26 a 30 de agosto) no site do MediaOn.
O MediaOn - 2º Seminário Internacional de Jornalismo Online Eleições e Redes Sociais foi desenvolvido a partir da preocupação em criar um fórum para a discussão do jornalismo online.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cresce em 45% investimento publicitário na web

A internet foi o meio de comunicação que, proporcionalmente, mais cresceu em investimento publicitário durante o primeiro semestre de 2008. Segundo estudos do projeto Inter-meios, o percentual de crescimento ficou em 45% no período, equivalendo a um total de R$321 milhões. Com este salto, a internet tornou-se o quinto meio de comunicação que mais recebe investimentos, ficando atrás da televisão, jornais, revistas e rádio, respectivamente.

Relacionando esta notícia ao conteúdo que vimos em sala de aula durante a disciplina, vemos que o crescimento de investimentos na internet podem viabilizar financeiramente muitos de nossos projetos. Além disso, devemos estar mais atentos a anunciantes em potencial e no impacto editorial e visual que esses anúncios podem causar nos sites e blogs.

domingo, 24 de agosto de 2008

A nova identidade do Jornalismo Digital

Lançador do primeiro jornal brasileiro na internet, fundador e diretor do Centro Knight para Jornalismo nas Américas e professor na Universidade do Texas, Rosental Calmon Alves falou no 7º Congresso Brasileiro de Jornais sobre sua especialidade: o jornalismo digital.
Em uma prévia do que abordou no dia 18 de agosto no Congresso, Rosental fala do profundo e necessário processo de mudanças no jornalismo online brasileiro, da abertura de conteúdo e da adaptação das redações e dos repórteres a essa nova era multimídia do jornalismo.
Confira a entrevista publicada no site da Associação Nacional de Jornais e reproduzida pelo Observatório da Imprensa em http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=499IMQ005

Jornais digitais bacanas

Bom dia, moçada.

Repico, por relevante, post de Helder Bastos, veiculado no blog Travessias Digitais, de sua lavra, em que, a partir de solicitação do World Editors Forum, "cinco proeminentes designers de jornais para escolherem os cinco ciberjornais mais bem desenhados. O resultado foi este: ELPAÍS.com (Espanha, guardian.co.uk (Reino Unido), globeandmail.com (Canadá), 24sata.hr (Croácia) e Times Online (Reino Unido)". Estes e outros resultados, ainda segundo o textos de Bastos, "estão incluídos num capítulo sobre a 'fusão' impresso-online, tendência-chave examinada no Trends in Newsroom 2008.

Assunto pra lá de relevante, ainda que, via de regra, não costume ocupar os melhores lugares quando o assunto é jornalismo em base digital.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Set Universitário Pucrs 2008

Pessoal, estão abertas as inscrições pro Set Universitário Pucrs 2008 e podemos inscrever o Lambida na categoria de jornalismo - weblog. Para isso, a gente precisa se empenhar um pouquinho e fazer uns posts novos...não precisa ser no ritmo frenético do anopassado, hehe, mas alguns posts novos. O set também aceita inscrições em outras várias categorias..então, se vocês fizeram um trabalho legal em outra disciplina em 2007/2 ou 2008/1, aproveitem...

Ah, para fazer a inscrição preciso que cada um de vocês me envie por e-mail o nome completo e endereço.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Será o fim dos tempos???

Boa noite!

Recebi um link do Diogão e quase caí da cadeira. Tratava-se de uma notícia bombástica, reveladora, intrigante, implacável, terrível: "Orkut está fora do ar para 'manutenção', informa site"
Acessem o link e vejam! Entendo que pelo número de adeptos desse site de relacionamentos alguma satisfação tenha que ser dada, mas será mesmo que é algo tão impactante assim?
Corrijam-me, contraponham-se... discutamos...

Abraço!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Por que os jornais impressos estão em crise

Reproduzo, por interessante, um post lido há pouco no blog do Gjol:
"Comentando uma postagem de Mark Potts, no Recovering Journalist, Juan Antonio Giner , no Innovations in Newspapers, lista oito falhas que levaram os jornais impressos à atual situação de crise, nos últimos dez anos. Com alguma ajuda dos problemas gerais da economia mudial, é claro, as falhas seriam:
Falha ao não entender o poder e impacto da Internet
Falha ao não ser criativo com relação aos modelos de negócio, para monetizar plenamente os conteúdos de Internet
Falha ao não ser criativo no trabalho com os anunciantes, para encontrar novas formas de publicidade online
Falha ao não tomar seriamente novos competidores, como Craiglist, Monster e Google
Falha ao não prover os leitores com suficente material absorvente, do tipo você-não-encontra-isso-em-nenhum- outro-lugar, especialmente cobertura local
Falha ao não perceber que 20% de margem de lucros não são um direito divino
Falha ao não puxar com suficiente rapidez as rédeas dos custos e encontrar eficiências em todo o espectro do negócio
Falha ao não se mover de maneira suficentemente rápida, de um modo geral".

domingo, 8 de junho de 2008

Grupo Sinos sempre à frente

O Grupo Sinos inovou mais uma vez na sexta-feira do dia 30 de maio, quando transmitiu pela primeira vez uma reportagem em tempo real, por meio do uso da tecnologia G3, no site do Jornal NH. A matéria foi produzida no centro de Novo Hamburgo, onde o repórter João Ávila e um meteorologista falavam sobre a mudança do tempo para o fim de semana. Além da trasmissão em tempo real, o vídeo está armazenado no site, podendo ser visto a qualquer momento pelos usuários da Internet. Segundo o diretor executivo do grupo Fernando Alberto Gusmão, haverá um indicativo no site sempre que uma matéria for feita com tecnologia G3 e estiver sendo transmitida simultaneamente.

Mais informações no link http://www.coletiva.net/noticiasDetalhe.php?idNoticia=25857.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

linguagem jornalistica para a WEB

Esta foi publicada no começo do ano, mas ainda esta valendo. Esta no blog Vida Sem Fio (link na lista ao lado).


Mais recente livro em formato digital e gratuito do professor João Canavilhas está disponível para download. Intitulada Webnoticia: Propuesta de modelo periodístico para la WWW (.pdf), trata-se de uma edição resumida de sua tese de doutorado, defendida na Universidad de Salamanca.

A partir da busca por um modelo esquemático de linguagem jornalística que contemplasse todas as características próprias do meio, esta obra pretende trazer novas considerações acerca de uma linguagem convergente específica para a Web.

“Es innegable que hay un gran interés en la difusión de contenidos a escala global, pero la utilización de la Web como un simple soporte es negarle su esencia mediática. El periodismo en este medio puede ir más allá del actual periodismo on line si sacamos partido de sus características, incorporando en la noticia diferentes elementos multimedia como sonido e imágenes en movimiento en un entorno hipertextual. Este lenguaje múltiple y multimedia (Edo, 2002) es la base del lo que llamamos webperiodismo.”

Fonte: E-periodistas

Postado por Grace Bender Azambuja

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Jornalismo Cidadão no Youtub

Essa eu vi no blog do GJOL e fui conferir a dica.

O canal de vídeo youtube lança um espaço para canalizar as matérias de cunho jornalístico em um só lugar. No Citzen News você encontra matérias de internautas do mundo todo, sendo elas "aprovadas"pela News Manager - Olivia, assim não é qualquer um que chega lá e posta o que quiser. Outra coisa bacana é que não precisa ser o autor para enviar o vídeo, se você assistiu algum dentro do canal youtube e gostou, pode mandar o link via e-mail para eles e se aprovado vai pra lista do site. Vale a pena conferir o vídeo de apresentação e saber um pouco mais sobre essa idéia bacana.

Eu apoio e muito.

E tenho dito!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Blogs são fonte para 82% dos jornalistas

Uma pesquisa realizada pela gaúcha Influence, em parceria com a agência Textual, do Rio de Janeiro e São Paulo, apontou que 82% dos jornalistas entrevistados utilizam blogs como fonte de pesquisa para suas matérias e reportagens. As empresas entrevistaram, por questionário, 100 profissionais da mídia, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília, durante o mês de maio. Os resultados foram divulgados no dia 14, numa palestra com a sócia-diretora da Textual, Carina Almeida, no 11º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em São Paulo. O objetivo do estudo foi conhecer a interação da imprensa com as novas mídias.

Apesar de consultarem blogs, 34% dos profissionais consultados disseram não possuir páginas pessoais na internet. Quanto à qualidade dos blogs, 54% dos jornalistas deram nota três, numa escala de zero a cinco, enquanto 19% forneceram nota dois, e 16%, nota quatro. Para Carina Almeida, o uso dos blogs pela imprensa é uma mostra do potencial de comunicação em conteúdos participativos (blogs, comunidades como Orkut, Youtube e Wikipedia).

Fonte: coletiva.net

quarta-feira, 21 de maio de 2008

documentario sobre a blogosfera

O documentario idealizado e produzido pela Live Ad, em companhia da Zeppelin Filmes e da Casa Gafanhoto destina-se a entender o atual momento dos blogs no Brasil. O material esta disponivel no site http://blogumentario.org/.

O trabalho foi gravado entre os dias 11 e 15 de fevereiro, durante o Campus Party e reune uma série de entrevistas, realizadas por Cazé Peccini, com algumas das principais figuras desse universo.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Futebol x Sexo

Essa veio da BBC Brasil:

"Seis de cada dez europeus preferem futebol a sexo, diz pesquisa
A chegada de dois grandes eventos esportivos do ano – a Eurocopa em junho e as Olimpíadas em agosto – pode ser motivo de preocupação entre namoradas de torcedores na Europa.
Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira indica que seis de cada dez europeus preferem ver um jogo de futebol a ter relações sexuais.
Os suecos foram os que confessaram mais fanatismo pelo esporte e menos interesse pelo sexo: 95% dos entrevistados responderam nunca ou quase nunca trocariam uma partida de futebol por uma relação sexual.
Os espanhóis aparecem em segundo lugar na lista dos que deixam o sexo para mais tarde: 72% admitiram que entre o futebol e as relações sexuais, preferem ver os jogos mesmo que seja pela televisão... notica completa."

Hahahaha será que essa também é a triste realidade brasileira????

terça-feira, 6 de maio de 2008

Deu "crep" no Yahooo

Depois de muito tempo em "banho maria" eis que estou de volta. E navegando pela internet achei esta notícia no site do Estadão. Quem sabe um dia eu coloque na Bolsa as ações da Agora TV! Mas claro que com perspectivas positivas...

"... As ações do Yahoo! afundaram 23% no pré-mercado da Bolsa de Nova York, perdendo cerca de US$ 8,7 bilhões em valor de mercado, enquanto Wall Street reavalia a empresa de internet após a Microsoft ter retirado sua oferta de compra. Às 8h19 (de Brasília) desta segunda-feira, 5, eram cotadas a US$ 22,02, com queda de US$ 6,65 em relação ao fechamento de sexta-feira."...
Lei materia completa!

domingo, 4 de maio de 2008

O spam completou 30 anos ontem

Esta é da BBC Brasil, por meio do site Estadao.com: ""O spam, considerado como uma das maiores fontes de aborrecimento da internet hoje em dia, ou30 anos neste sábado. O primeiro e-mail reconhecido como propaganda indesejada foi enviado no dia 3 de maio de 1978, para 400 pessoas, em nome da empresa DEC, uma fabricante de computadores americana que já não existe mais. A mensagem foi enviada por meio da Arpanet, a precursora da internet, e gerou uma onda de reclamações dos destinatários conta o remetente ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que gerenciava a Arpanet. Hoje em dia, cerca de cem bilhões de mensagens de spam são enviadas diariamente. As mensagens de spam representam mais de três quartos de todas as mensagens enviadas pela internet. Os spam podem reduzir a velocidade da rede e até mesmo travar computadores em todas as partes do mundo, mas o combate à prática é difícil e caro. As mensagens de e-mail com propaganda indesejada foram batizadas de spam em homenagem a um quadro do programa humorístico britânico Monty Python's Flying Circus, no qual um grupo de vikings canta uma música que repete até a exaustão a palavra spam em um restaurante que serve todos os seus pratos com uma carne enlatada da marca Spam".

sexta-feira, 2 de maio de 2008

BBC está integrando sua redação

O processo de integração da redação da emissora britânica BBC já se iniciou, segundo matéria do site Jornalista da WEB. Equivale a dizer que jornalistas do rádio e da tevê estão partilhando agora o mesmo espaço. Quem informou inicialmente foi a Press Gazette. Segue a matéria: "Jornalistas da BBC World News e responsáveis pelos textos do site da BBC News integrarão a nova redação em junho deste ano, quando as operações de notícias online serão divididas em duas seções: a primeira, que tratará de notícias internacionais, vai se juntar à equipe de televisão da BBC World News. Já a segunda, a operação do Reino Unido, produzirá boletins para rádio e TV.Em setembro de 2006, o diário britânico Daily Telegraph lançou sua redação multimídia, mostrando que a mídia britânica está interessada em integrar suas equipes. JW”.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Webjornais ganham (mais) espaço

Do site Comunique-se:
"O Audit Bureau of Circulations anunciou na segunda-feira (28/04) que os números de circulação de 534 jornais diários dos EUA, de segunda a sexta-feira, caíram 3,6% em seis meses, período que terminou de ser contabilizado no dia 31/03, se comparado com o registrado entre setembro de 2006 a março de 2007. Para o escritório que faz auditagem de circulação dos jornais americanos, o resultado pode ser um sinal da migração dos leitores para a internet.
A queda de circulação dos jornais, em seis meses, até 31/03/07 foi de 2,1% e de 2,6%, também no período de um ano, contados até novembro do ano passado.
Os jornais de maior circulação nos Estados Unidos que apresentaram maiores quedas no último ano foram o Los Angeles Times (5,1%), The Arizona Republic (4,7%), Chicago Tribune (4,4%) e New York Times (3,9%). A informação é do
Wall Street Journal".