Cheguei a esta por meio de post do blog Intermezzo, e repico aqui, por revelante. Diz respeito ao uso de infografia em sites, a partir de um exemplo do G1.
Conforme o lead, "um dos recursos mais impressionantes do G1 ao longo deste primeiro ano de vida foi o uso de infográficos. Animados e completos, eles não só servem de apoio para o entendimento das reportagens como apresentam uma maneira alternativa de "absorver" as informações, de forma leve e atraente - em coisa de um ou dois minutos, o leitor já está informado sobre o assunto tratado. Claro, o que pode ser lido e visto em questão de segundos leva um tempo muito maior para ser produzido. Aqui, você terá uma visão inédita de como é o processo de construção de um infográfico do G1, acompanhando como um deles foi construído, para a reportagem "Russos organizam Big Brother marciano", de 28 de junho de 2007".
Trata-se, sem dúvidas, de um exemplo bastante didático de como são construídos os infos no G1. Penso, no entanto, que, a descrição peca um pouco à medida que dá ênfase ao processo como um todo, que por sua vez é comum às bases analógicas, caso dos jornais impresso. Ou seja, você busca uma informação-base e, a partir dela, constrói, com ajuda da moçada das artes, o info.
Até aí novidade alguma. O que interessa mesmo, em uma perspectiva digital, são os pontos 5 (Modelagem em 3D: saltando para o computador, os artistas usam programas de desenho vetorial tridimensional para dar vida às ilustrações bidimensionais feitas no papel) e 6 (Texturização e renderização: adiversas superfícies criadas em três dimensões no computador são "cobertas" com texturas que dão um maior grau de realismo às ilustrações. Muitas vezes os detalhes obtidos passam despercebidos nas imagens, mas estão todos lá.). O problema é que, no meta-info, há apenas o enunciado esse que acado de reproduzi. Fica aquela vontade de saber qual o programa utilizado, tempo de operação etc.
O mais perto se chega é a descrição da etapa 7 (Programação e animação: com os elementos "construídos", chega a hora de reunir tudo. Isso é feito num outro software, cuja especialidade é criar animações interativas para internet). Mas tudo bem: isso não tira a validade do exemplo, por bom.
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Um comentário:
Realmente, o G1 fez o que a Folha de S. Paulo já fez. Levou à internet, no caso do G1, uma espécie de televisão interativa. Os Frias já tinham sido pioneiros nessa inovação mas nos meios impressos. Num blog [não lembro qual] vi detalhes do passo-a-passo dos infografistas do G1 para desenvolver os trabalhos. Uma loucura!
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