quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O texto em seu aspecto título - Final

Trancrevo, por próprio, o restante do post anterior: “O Professor Ramón Salaverría, da Universidade de Navarra (Espanha), em um texto básico sobre redação ciberjornalística (Redacción Periodística en Internet, Eunsa, 2005), discutiu as funções e características dos títulos no ambiente das redes e discorreu sobre como utilizar bem este elemento chave do texto jornalístico. Salaverría aponta três funções do título nos meios tradicionais e agrega uma função para a situação on-line:a) Função identificativa: o título deve individualizar um texto jornalístico frente a outros;b) Função informativa: o título deve fazer uma síntese do conteúdo do texto jornalístico que encabeça;c) Função apelativa: o título deve suscitar o interesse e, junto com os eventuais elementos gráficos que possam acompanhar o texto, cumprir uma função de primeira linkagem para o olho do leitor;d) Função hipertextual: uma nova função introduzida pelas tecnologias online, pois o título serve também como elemento chave para a navegação nos cibermeios, através do link que permitirá o acesso ao bloco que contém a informação.É evidente que, em termos de posterior recuperação do texto em situações de busca, devem ser evitados títulos que dependam do contexto visual em que ocorrem (fotos e legendas complementares, gráficos, matérias adjacentes etc), como muitas vezes acontece no jornalismo impresso. Por exemplo um título como: "E agora o que vai acontecer?", ao lado de uma foto de uma criança subindo ao papeito de uma sacada no quadragésimo sétimo andar de um prédio, pode ser muito eficaz para chamar atenção e vender o jornal na banca, mas estará condenando o texto a uma recuperação difícil no online, pois o contexto onde ele estava inserido não pode ser recuperado na busca.A função identificativa está se sobrepondo à informativa e apelativa, para atender às idiossincrasias de funcionamento dos motores de busca? A necessidade de "enfiar" palavras chaves nos títulos está matando a criatividade?A necessidade de garantir que palavras chaves relevantes estejam presentes é tal que o Google já possui um Gerador de Palavras Chaves, para ajudar nessa tarefa, produzindo sinônimos e derivações, a partir de uma palavra-chave inicial.É claro que existem outros elementos, além do título, que colaboram na criação níveis de recuperação (findability) de um texto jornalístico, como tags, datas etc. Mas o título certamente é um desses elementos e está sujeito às demandas e restrições tecnológicas dominantes.”
Concordo plenamente com Palácios quando este afirma que se trata “de um tema rico para exercícios de levantamento, comparações e discussões em sala de aula. E para a reflexão dos profissionais".

O texto em seu aspecto título - primeira parte

Esta veio por meio de um post de Marcos Palácios no Blog do Gjol, a partir de uma postagem de Patrick Beeson em seu blog, e diz respeito direto a nossas discussões e pesquisas, particularmente no que toca aos textos em seu aspecto títulos. Basicamente, somos lembrados que um “título só é bom [na web] se ajudar na recuperação do texto no futuro e for independente do contexto onde está inserido”. A frase carrega em si muitas importâncias, a começar pelo fato de complexificar – e mudar o foco de atenção – de algo que, grosso modo, para ser bom (ao menos em termos impressos) deveria ter, entre outros, a) verbo; b) ser escrito em ordem direta e, c) estar no infinitivo e, finalmente, d) ser encontrado facilmente no lead da matéria, caso contrário esta estaria mal construída. O post de Palácios nos informa ainda que, em um webjornal, os velhos problemas como escrever títulos de tamanhos reduzidos (2 linhas, 20 toques, por exemplo, estão sendo substituídas por limitações “(...) geradas pela necessidade de otimizar-se o título para sua posterior recuperação pelos sites de busca, especialmente a dupla Google/Yahoo”. (segue no próximo post, por longo)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Exemplo a ser seguido

Pessoal, principalmente a partir do post do Ranieri, em que ele observa – com propriedade - o uso tímido das potencialidades da web no que ela tem de jornalístico na região do Taquari, sugiro uma visita ao blog Informação e Análise, de meu amigo e colega Jeison Rodrigues, de Novo Hamburgo. Por meio deste exemplo, ele nos mostra que é possível, sim, fazer jornalismo local – no caso dele, opinativo – em uma perspectiva digital, mas, sobretudo, com qualidade. E é mais ou menos nesta direção que eu gostaria que vocês voltassem suas mentes doravante, em especial no que toca aos projetos que têm de realizar para a disciplina.

E para você, o que é jornalismo digital?

Este vídeo é um exercício de utilização de imagens em movimento da turma de Linguagens dos Meios Digitais I. Como a versão inicial, da Elise Bozzetto, havia ficado muito pesada - e o Youtube, nosso hospedeiro, aceita apenas 100 Mb, precisei reeditar o mesmo. Em primeiro lugar, transformei o vídeo em .avi por meio do VídeoSpin. Na seqüência, reeditei-o com o Windows Movie Maker. Como, ainda assim, estava muito pesado, tive de fazer alguns cortes. O critério foi basicamente a qualidade do áudio. Na próxima aula faremos um novo vídeo com os que ficaram de fora, desta vez diretamente no computador. Abraço a todos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

WEBJORNALISMO NO VALE DO TAQUARI

Com que freqüência os meios de comunicação do Vale do Taquari estão se adaptando ao jornalismo digital? Qual a opinião, quais as justificativas, como estão vendo essa nova forma de "agilizar" a informação ao seu leitor?
O que pude analisar nesse final de semana, enqaunto navegava pela internet foi a escassez de sites, blogs com conteúdos jornalísticos criados aqui na região.
Segundo Marcos Palacios, no site do Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line "O uso generalizado e efetivo dos recursos de multimidialidade, interatividade e outras potencialidades abertas pelas redes telemáticas para os produtos midiáticos disponibilizados na Internet, parece ter ficado aquém das promessas e expectativas da primeira metade da década de 90. Vista como um meio que tinha como características centrais a interatividade e a convergência de formatos anteriores, a Internet era apresentada como palco e cenário de transformações revolucionárias, talvez até com a extinção, a médio prazo, das mídias tradicionais".
O que vejo no Vale do Taquari é que a maioria dos grupos de comunicação não fazem uso desses recursos de multimidialidade, interatividade, etc, o que dá uma idéia de que o uso da internet aqui, não venha a valer a pena, inevestimentos nesse novo meio de propagar a informação não são necessários.
O que me deixa intrigado é por que disso? Todos sabemos que fazer jornalismo on-line não é nada fácil, tanto por estarmos "conectados" o tempo todo, além de, na maioria das vezes, os sites de notícias instantâneas passarem por fontes "não seguras". Quais fatores influenciam essa "cultura" de ler o jornal impresso pela manhã, ouvir os noticiosos na rádio, esperar a noite para assistir ao telejornal. O que leva os grupos de comunicação não investirem pesado nessa "nova área"?
Além disso, segue a observação de que deve-se deixar bem claro aos que buscam informação minuto a minuto de que a busca pela verdade está na mão do jornalista, que procura fontes confiáveis e que, se ele, não levar a ética em primeiro lugar, cada vez mais, os sites de notícias instantâneas estarão perdendo a credibilidade que ainda os resta e deixando de lado essa ferramenta, que para mim é essencial.

domingo, 28 de outubro de 2007

Eis que os lugares se complexificam ainda mais

Leio no blog Travessias Digitais uma notícia deveras interessante: o crescente uso de fotos e vídeos do telemóvel como forma de viabilização de conteúdos nos sites jornalísticos. Helder Bastos, autor do blog e do post, comenta que esta tecnologia foi amplamente utilizada por ocasião dos recentes incêndios na Califórniapela CNN, por exemplo. Feita a ressalva para a baixa qualidade da informação do material fornecido pelo "I-report" – do ponto de vista tecnológico e jornalístico -, tem-se aqui um importante canal de atualização. Quem quiser se inscrever para o serviço, pode fazê-lo por meio do site Veeker, que disponibiliza uma versão beta do mesmo. Concordo com Bastos quanto ele afirma que “O telemóvel como ferramenta de reportagem está aí”, mas não apenas: com isso, complexificam-se ainda mais os papéis de emissão e recepção tradicionalmente instituídos, conforme temos conversado em aula.

sábado, 27 de outubro de 2007

As funções também estão mudando

Pessoal, por meio do Blog do GJol, cheguei a uma entrevista muito interessante com André Deak, até há pouco da Agência Brasil, onde trabalhava como Editor Multimídia. A entrevista, para Nayara Rocha, do site Sublide.com , por e-mail, é sobre o que ele fazia na Agência e como as qualificações jornalísticas estão em mutação. Ainda no post do GJol, inseri um comentário descrevendo que, já em 2000, estas mudanças já estavam ocorrendo: eu era subeditor multimídia. Minha função, conforme já lhes contei em aula, era transpor textos para o site; atualizar o Últimas Notícias, capturar e editar vídeos. Fazíamos isso por meio de um videocassete (não havia DVD à época), cujas imagens, uma vez capturadas, eram transpostas para o computador e editadas com o Adobe Premier. O frame de entrada era na base do Photoshop mesmo.
Bueno, escrevo isso para:
a) sugerir que todos leiam a entrevista;
b) que pensemos, por meio destes dois exemplos, no que a tecnologia afeta também em termos de funções tradicionalmente estabelecidas nas redações.
Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

BLOGS E JORNALISMO


Os blogs são cada vez mais utilizados pelos internautas, porém não vão substituir os meios de comunicação social tradicionais. Não podemos negar que os mesmos trouxeram mudanças significativas para o jornalismo, sobretudo para o jornalismo on-line. Os blogs têm muitas diferenças em relação ao jornalismo on-line, e uma delas é a organização em função das datas de publicação, ou seja, o último post encontra-se em primeiro lugar e assim sucessivamente. No jornalismo on-line isto não acontece porque as notícias encontram-se dispostas em função da sua importância e não pela sua data de publicação.

Uma das principais características do blog é ainda a personalização, isto porque muitas vezes se dá mais importância ao jornalista que publica o post do que propriamente à notícia e ao seu conteúdo. A verdade é que esta personalização atrai o público, no entanto isto pode acarretar uma desvantagem muito grande, que é a falta de credibilidade. A personalização é outra característica dos blogs que não é aceitável no jornalismo on-line, pois o webjornal não seria caracterizado pela isenção na informação. A hipertextualidade, ou seja, as hiperligações que encontramos nos blogues, são outra característica muito própria desta ferramenta, que conduz o cibernauta a outros blogs ou sites com informação semelhante. O webjornal não pode fazer isto por questões de publicidade.
Os blogs apresentam assim algumas características que os diferencia dos outros meios de comunicação. Ainda que algumas sejam menos positivas, como a personalização que pode levar à falta de credibilidade, a verdade é que esta ferramenta tem ganho cada vez mais adeptos e um grande espaço no jornalismo atual.
Concluindo, o blog é uma ferramenta que tem atraído muitos utilizadores da Internet, no entanto, apesar de todas as mudanças que trouxe e ainda vai trazer ao jornalismo, não irá substituir os media tradicionais. As características desta nova ferramenta são, como foi referido anteriormente, a publicação em função do tempo, a personalização, hipertextualidade, entre outras, características estas que criaram um jornalismo diferente do jornalismo tradicional, sobretudo pela liberdade que um jornalista tem quando escreve no seu blog, ao contrário do que acontece no seu local de trabalho, em que tem de ser isento e imparcial.

Fonte: Sandra Pereira

Tecnologia revive seu ídolo!

Essa saiu no site do Terra, dentro do blog Movidos Pela Paixão.

Imagine ouvir uma canção de Elvis Presley, morto em 1977, composta em 2007, com o rei do rock em plena forma. Ou um dueto entre Billie Holiday (1915-1959) e Frank Sinatra (1915-1998) de uma música composta por Bono Vox, da banda U2, em 2006.

Não, não, Elvis realmente morreu. Billie e Sinatra também. E não se trata de um filme de terror. Muito menos o que se poderia chamar de música cantada por meio da "psicografia". Algo assim é possível por meio de uma trucagem de estúdio, a partir de avançados programas de mixagem.


Leia mais, aqui.


Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket
E você que achou que ele tinha morrido, né?


Eu queria mesmo era ver o Teixeirinha cantando uma do Elvis. Será q dá?!

Internautas poderão lucrar com seus vídeos postados

A Blinkx, uma empresa de busca de vídeos na Internet sediada em Londres, permitirá que os usuários ganhem dinheiro com os vídeos que exibem em seus blogs, sites de redes sociais ou páginas pessoais de web, caso concordem em inserir publicidade nos vídeos. A matéria foi publicada no último dia 11, no site do Terra. Ao combinar duas tendências de Internet - as redes sociais e o vídeo online - a uma oportunidade de gerar lucro, a Blinkx espera concorrer melhor com o YouTube, serviço de distribuição de vídeos controlado pelo Google, disse Suranga Chandratillake, fundador e presente da Blinkx.
O Google anunciou recentemente que permitiria a sites que fazem parte de sua rede de publicidade usar alguns dos vídeos do YouTube e receber parte da receita publicitária que eles gerem. A Revver.com, que divide meio a meio com as pessoas que postam vídeos em seu site as receitas publicitárias que eles venham a gerar, também insere anúncios no começo e no final dos vídeos.
Mas a Blinkx vinha até o momento se concentrando em seu papel como serviço de busca de vídeos. A empresa, que foi criada pela produtora britânica de software Autonomy em maio, usa transcrições de diálogo em texto e tecnologia de reconhecimento visual para vasculhar os vídeos postados na Internet.

Confira na página http://www.youtube.com/watch?v=KmkVWuP_sO0 um dos vídeos mais assistidos da web.

As novidades da tecnologia a serviço dos repórteres

A Reuters e o Centro de Pesquisa Nokia anunciaram que trabalham juntos em um projeto que visa possibilitar que jornalistas produzam e publiquem matérias e conteúdo multimídia diretamente de telefones celulares. A notícia foi publicada no site Observatório da Imprensa, no dia 25 de outubro.
A idéia é viabilizar tecnologicamente a possibilidade de conectar equipamentos, como teclado, tripé e microfone ao Nokia N95. ESte aparelho celular contará também com programas para editar de forma integrada textos, imagens e vídeos. Isso permitiria mais agilidade, produção e publicação imediata, sem necessidade do repórter deixar o local da apuração.
A Reuters já realizou testes de jornalismo móvel em situações variadas. A idéia é disponibilizar os equipamentos para jornalistas profissionais, mas um grupo de estudantes universitários também vem testando os aparelhos para que seja avaliado se eles seriam bem aceitos no nicho de jornalistas-cidadãos. Mais detalhes em http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=456MON019

Empresas unidas para proteger vídeos

Algumas das maiores companhias de mídia e internet do mundo uniram-se e criaram um documento com diretrizes sobre o uso de vídeos protegidos por direitos autorais em sítios que têm conteúdo produzido por internautas. A decisão foi anunciada no dia 18 de outubro.
Uma das normas é a promessa de que as companhias de internet usarão algum software para filtrar e bloquear vídeos protegidos por direitos autorais e postados por internautas sem permissão.

Entre as empresas participantes estão Walt Disney, Viacom, CBS, NBC Universal, News Corporation, Microsoft, MySpace, Veoh Networks e Dailymotion. Na ocasião, a ausência mais notada no movimento foi a do Google, dono do sítio de compartilhamento de vídeos YouTube. Logo em seguida, o YouTube anunciou sua própria tecnologia para filtrar vídeos protegidos.
Internet com lei
A idéia é beneficiar a todos com o controle da pirataria. Desta forma, as companhias de tecnologia e conteúdo acreditam que seja um passo importante para o crescimento legal dos vídeos na rede. Na reportagem divulgada no site Observatório da Imprensa, Jeff Zucker, presidente da NBC Universal, uma das participantes da cooalizão, afirmou que "o anúncio marca um passo importante na transformação da internet, de ‘terra de ninguém’ a um meio popular que respeita a lei"
As diretrizes são voltadas especificamente para sítios que divulgam conteúdo postado por usuários. Mas, ao contrário do sistema de filtragem do sítio do Google, por exemplo, que bloqueia o vídeo depois que ele foi postado, elas obrigam os sítios participantes a usar uma tecnologia que bloqueia clipes proibidos antes de sua divulgação.

Informação completa no site http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=455MON022

Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas

Seguinte, moçada: eu, mais as professoras Ângela Felippi e Fabiana estamos convidando vocês para o lançamento do livro Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas (Edunisc, 2007), às 16h30 do dia 10 de novembro de 2007 - um sábado - no Pavilhão de autógrafos da 53ª Feira do Livro de Porto Alegre. Não esqueçam de levar o mate.
Por que Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas? Basicamente porque tem se tornado um lugar-comum dizer que o jornalismo está em metamorfose. Obviamente o jornalismo, assim como qualquer fenômeno social, é vivo, está sempre em processo e, portanto, sujeito a mudanças. No entanto, é visível que nas duas últimas décadas, os movimentos da economia, da sociedade, da cultura e mesmo da política têm, de diversas formas, interferido fundamentalmente para mutações tanto dos processos de produção da informação, como da informação jornalística gerada pelos dispositivos comunicacionais. Essas novas formas de interação do jornalismo com outros campos - ou com o seu próprio campo - é que vêm dando o tom da mudança. Este é o viés observado na obra que aqui se oferece. Problematizar o cenário esboçado aqui é o que pretende o livro Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas, que reúne jornalistas-pesquisadores e professores com questões em comum, como a de refletir sobre os caminhos que a atividade jornalística está percorrendo e os possíveis locais de chegada.

Videocast móvel já existe. No Japão

Esta chegou a nós por meio do Jornalistas da Web, e está diretamente relacionada com o conteúdo da aula de logo mais à noite - imagens em movimento. Segundo a nota, o portal Yahoo! "(...) está lançando uma edição móvel de seu serviço de compartilhamento de vídeos. Atualmente, tanto o Yahoo! Videocast quanto sua edição móvel estão disponíves apenas no Japão. Segundo notícia no site Tech.co.uk, diferente da edição móvel do YouTube, que apenas permite que os usuários vejam vídeos selecionados, a versão portátil do Videocast aparentemente trata acesso móvel e via PC da mesma forma.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Inscrições ao 5ª SBPJor seguem abertas

Acabo de receber e-mail do Carlos Franciscato, by SBPJor, lembrando que as inscrições ao 5º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), seguem abertas até dia 30. O congresso se realiza de 15 a 17 de novembro, na Universidade Federal de Sergipe. O tema central será “Metodologias de Pesquisa em Jornalismo”. Serão 114 trabalhos científicos, produzidos por pesquisadores brasileiros e portugueses. A conferência de abertura ocorrerá na noite do dia 15 pelo professor Dr. Maxwell McCombs, da Universidade do Texas (EUA). Eu estarei apresentando trabalho. Quem puder ir, recomendo. Abraço a todos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Alunos da Univates no Madrugadão Feevale

Virar a madrugada e estimular a criatividade será uma das tarefas do Madrugadão Feevale, que ocorre na noite de 26 para o dia 27 de outubro, no Câmpus II da Feevale, em Novo Hamburgo. A Univates estará representada pelos alunos do Curso de Comunicação Social Camila Zen, Claúdio Borragini, Diogo Botti, Germano Redecker, Karine Zílio e Patrícia Alves.
O evento terá a participação de dez instituições de ensino superior gaúchas, que envolve equipes formadas por seis alunos, sendo quatro de Publicidade e Propaganda, um de Jornalismo e um de Relações Públicas. Eles terão o desafio de desenvolver campanha institucional, durante 12 horas, sendo orientados por profissional do mercado. Além da Univates, participam equipes da UFRGS, IPA, ESPM, UPF, FACCAT, Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, Unisinos, Ulbra e da anfitriã Feevale.
A escolha da melhor campanha ficará sob responsabilidade do cliente, que será conhecido na noite do evento, bem como de um profissional de agência. Além de estimular a criatividade dos acadêmicos, fazendo com que vivenciem a rotina de trabalho de uma agência de comunicação, o Madrugadão tem por objetivo integrar instituições de ensino e aproximá-las do mercado de trabalho.
A programação inicia às 18h de sexta-feira. Uma hora depois será apresentado briefing de cliente real às equipes participantes, que terão que realizar campanha institucional para posterior veiculação. Às 20h os estudantes darão início aos trabalhos e, das 8h30min às 12h de sábado, apresentarão o resultado aos clientes. Mais informações podem ser obtidas pelo fone (51) 3586-8800, ramal 9025. A premiação ainda não foi divulgada pelos organizadores.

http://www.madrugadaofeevale.blogspot.com/

Imagens em movimento

Pessoal, na próxima aula iremos discutir imagens em movimento em um ambiente web. Para tanto, desde já, sugiro que vocês procurem, nos sites que freqüentarem, videos que lhes pareçam interessantes. O critério de escolha, claro, é jornalístico. De um lado, sugiro a análise de sites nacionais, como o da Folha Online. De outro, jornais estrangeiros, caso do Washingtonpost.com. Vale também uma passada por ambientes sem pares analógicos, caso do Último Segundo. Por fim, não deixem de buscar, por favor, na blogosfera, subisídios à discussão. Uma dica é o Blog do GJol, por meio de um post que Marcos Palácios escreveu comentando o novo projeto da Folha Online. Pesquisem, enfim.

Blogosfera Corporativa

Um estudo espanhol realizado pelo Intituto de Estudios Superiores de la Empresa (IESE) aborda a relação do ambiente de blogosfera com empresas. Em "Los blogs corporativos: una opción, no una obligación", os autores contextualizam o que é e como se dá atualmente o uso da ferramenta blog. Mas o ponto principal do estudo está nas conclusões retiradas da análise de 100 blogs corporativos- 25 espanhóis, 25 europeus e 50 norte-americanos . Ou seja, "blog publicado por ou com apoio de uma empresa para alcançar seus objetivos" (Wacka,2006). O estudo indica 5 tipos principais de blogs corporativos:

* Blogs de marca: introduz,reforça ou muda uma marca;
* Blogs de produto ou serviço: prioriza a interatividade (feedback) para avaliação de viabilidade de um produto ou serviço;
* Blogs de trabalhadores: diertores ou empregados que sustentam um blog pessoal ligado à empresa;
* Blogs de eventos: para lançar, acompanhar e divulgar eventos;
* Blogs de setor: patrocínio de blogs do setor da empresa, focando o nicho e não a organização em si.

"Los blogs corporativos: una opción, no una obligación" levanta questões como produtividade, controle de conteúdo, questões legais e transparência ligadas aos blogs e que podemos relacionar com blogs jornalísticos. Além de benefícios como baixo custo, visibilidade, networking e por aí vai. Nos anexos, podemos verificar a análise de blogs de empresas como Alfa Romeo, Dell, Sony, Vichy...

Achei bastante interessante o estudo como suporte pro pessoal que trabalha em assessorias de imprensa que pode contar com mais uma opção de mídia e um campo a ser explorado por nós, jornalistas.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Blogs auto-sustentáveis

No BarCamp Rio. Discussões sobre velha e nova mídias deram frutos a uma das mesas mais comentadas. O debate abordou modelos de publicidade (incluindo nos meios móveis), a Internet como mídia viável, o potencial de vendas online, a relação entre empresas e consumidores (e a falta de humanização que muitas vezes ocorre com grandes companhias).

Após o almoço, Edney Souza e Alexandre Inagaki falaram sobre os primórdios da blogosfera e sobre como surgiu o Interney Blogs, rede de weblogs brasileira. Ediney falou ainda que no futuro acredita que a Blogosfera será mais fragmentada em termos de diversidade e frisou que os blogueiros que querem levar seus blogs a sério devem montar media kits. Segundo ele, "muita gente está interessada em anunciar em blogs". A discussão foi recheada com muitas participações do público e dúvidas sobre como os blogs podem atrair anunciantes.

Quando perguntado sobre os modelos adotados no portal Interney (adsense e anúncios que vêm a partir de agências), Edney falou que "adsense é calhau" e que "quem pensa em viver de adsense está indo na direção errada". Entretanto, o empreendedor disse que se o formato do adsense crescer e se tornar mais funcional, ele pode mudar seu discurso.

>>> O Google AdSense, por exemplo, exibe anúncios relacionados com o conteúdo do seu site, e você ganha dinheiro sempre que os visitantes clicam nesses anúncios. Adicionei essa informação porque eu não sabia o que era AdSense e imagino que mais gente se perguntou que diabos era isso...

Tirado do JORNALISTAS DA WEB

Os blogs agora com importância judicial...

Sorte nosso amigo ter nos abandonado. Comentários anônimos que venham a insultar, difamar ou publicar inverdades podem ser levados ao tribunal. Ao menos a jurisprudência já está criada. Uma matéria veiculada no jornal espanhol El País esta semana trouxe dois casos recentes em que comentários em blog foram parar na justiça. Os dois deram ganho de causa para as partes afetadas. O primeiro caso diz respeito a torcedores de futebol de um clube inglês que difamaram o presidente e membros do auto escalão no blog do clube, usando pseudônimos. A outra sentença condenou o dono de uma imobiliária que usou o espaço de vários blogs para criticar o seu concorrente, sempre de forma anônima.
Vejo a importância destes casos no fato de serem os carros chefes da implementação legal de assuntos relacionados à internet. Outra conseqüência que vejo nestes fatos é que conferem maior relevância e caráter de seriedade a esse espaço democrático denominado blogosfera. Após um período experimental em que comentários insignificantes eram apenas relevados ao campo da indiferença, agora começam a merecer um cuidado maior nos seus conteúdos. Afinal de contas, ser indenizado judicialmente por desaforos em um blog me parece atualmente o que há de top loser em termos de práticas ilegais.

Best of the Blogs chega à fase final

Desde segunda-feira, dia 22 de Outubro é possível votar nos finalistas da quarta edição do concurso internacional de weblogs da Deutsche Welle, o The BOBs – Best of the Blogs. São 150 os blogs nomeados nas 15 categorias do concurso (no total, chegaram à redação 7 mil sugestões).
Entre os concorrentes na categoria Melhor Weblog em português estão os brasileiros Pensar Enlouquece, Pense Nisso, Oleo do Diabo e outros. Vale a pena conferir...


Busquei essa no http://webjornalismo.blogspot.com

Neurônios e ideologia

Olá pessoal do lambida. achei este trecho que destaquei aí em baixo muito interessante na coluna do Hélio Schwartzman Bel. em filosofia e colunista das quintas-feiras no jornal on line. http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u337476.shtml
Dois exemplos banais. Considera-se "de esquerda" defender o direito ao aborto e condenar a pena de morte. Eu próprio abraço essas duas teses. Mas não é necessário PhD em Aristóteles para perceber que seria mais lógico para os que rejeitam a interrupção voluntária da gravidez atacar também a pena capital. O primado da "santidade da vida" poderia assim aparecer em toda sua amplitude.
De modo análogo, a "direita" costuma entusiasmar-se com a prerrogativa dos cidadãos de bem de andar armados e, ao mesmo tempo, opor-se à liberação das drogas. Não há muita dúvida de que a consistência estaria mais bem servida pela defesa simultânea de ambos. O que está em jogo, afinal, é a liberdade e a responsabilidade individuais, seja para defender-se de bandidos, seja para fartar-se em prazeres hedonistas, ainda que a alto preço orgânico.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

COMO É A VIDA DE UM REPÓRTER WEB

Pesquisando pelo Google encontrei esse texto que fala sobre a vida de um repórter web.

Essa é para quem gosta ou pratica o jornalismo: uma descrição - praticamente - exata do que faz um jornalista da web. E posso acrescentar, por experiência própria, que nunca um livro retratou tão bem o dia-a-dia de um webjornalista como esse! Estou falando do “Jornalismo Digital”, de Pollyana Ferrari, da Editora Contexto.

Abaixo, seguem os parágrafos em que a autora descreve a rotina de um jornalista da web. Detalhe: o último parágrafo foi o que mais me impressionou:

“…e garanto que o sufoco on-line é muito maior do que o da mídia tradicional - TV, jornais, revistas e rádio. Várias vezes ao dia começamos uma pauta do zero e também concluímos histórias inteiras em intervalos de horas ou mesmo minutos. Você percebe que está imerso no mundo virtual quando ao dirigir seu carro em direção ao supermercado, ouve pelo rádio a notícia de um acidente com um avião na pista do aeroporto, pára o carro, liga do celular para o plantonista da redação, dita a notícia que anotou naquele bloquinho sempre à mão, indica uma visita aos sites de trânsito para verificar se a área foi isolada, pede para pôr a nota no alto da tela, olhar a concorrência e preparar uns hipertextos sobre acidentes aéreos com o resumo dos mais graves nos últimos anos. Aproveita e solicita ao designer, que domina a tecnologia Flash, para criar um infográfico animado explicando o que aconteceu. E avisa que, se o assunto crescer, é só ligar que você vai correndo para a redação.

Imagine esse tipo de situação todos os dias. Você jamais se desliga do trabalho, mesmo quando está passeando no parque em pleno domingo. É um estado de alerta permanente. É viver ‘antenado’ com tudo, seja dentro do ônibus de retorno para casa ou mesmo no chopp com os amigos no sábado à noite. Isso é ser repórter web…”

Fonte: Jornalismo Digital - Pollyana Ferrari - página 14

Aproveitando: alguém ainda quer ser jornalista da web??

saindo da rotina

não só na internet, mas em qualquer atividade profissional, para fugir da rotina, temos que ser criativos.
Navegando, acessei o site http://www.naplesnews.com/weather/ porque falava em interatividade e previsão do tempo. Não sei falar e nem entendo ingles portanto ainda não sanei a minha dúvida, mas fiquei surpresa com uma novidade. No site, em vez de "caixinhas" abrindo e implorando para que cliquenos nelas, há uma animação no canto superior direito, um homem, que deve ser o Jim Syoen rindo e apontando para o link.
Achei muito legal e instigante e, portanto, sugiro que acessem. Talves vocês já tenham visto algo assim, mas eu ainda não tinha e achei bem criativo para sair da rotina.

Sem concessão?!

Colegas, dêem uma olhada no link abaixo e leiam a matéria completa de Flávio Gonçalves, no site do Sindicato dos Jornalistas do ES, sobre as concessões de canais de rádio e tv. Ele questiona que os meios de comunicação não divulguem que esses canais são concessões públicas e, portanto, pertencem ao cojunto de cidadãos brasileiros. Logo, esses mesmo cidadãos podem - e devem - avaliar as programações e reivindicar melhorias.

http://www.sindijornalistases.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=257&Itemid=65

Ele cita o caso das emissoras capixabas, muitas inclusive com as concessões vencidas e em pleno funcionamento - para rádio, a concessão vale 10 anos; para tv, 15 anos. Mas podemos trazer para a nossa realidade, já que há emissoras de tv gaúchas atuando sem a renovação da concessão. Além disso, aqui também existe a idéia de que o canal pertence de fato aos grupos que hoje comandam o cenário comunicacional, quando na verdade trata-se de uma concessão temporária.

Embora o assunto da notícia não seja webjornalismo, é sempre válido saber os debates que rolam no meio jornalístico. Vale lembrar ainda que esse cenário demonstra que mesmo com o comando das concessões, o Estado não consegue administrar seu funcionamento. Ainda bem que a web está livre disso... por enquanto.

domingo, 21 de outubro de 2007

O deitar da pirâmide

Eu de novo, moçada. Lembram que há duas, três aulas nós discutimos as mutações no modelo de narrativa jornalística, tendo por base o conceito de pirâmide deitada de João Canavilhas? E, pois. Dois posts do GJol, o mais recente de Marcos Palácios e o anterior de Suzana Barbosa, discorrem sobre o modelo de Canavilhas. Palácios faz referência ao assunto, enquanto que Suzana comenta o artigo postado há pouco mais de um mês por Paul Bradshaw, do Online Journalism Blog, propondo o seu "The News Diamond" como modelo alternativo à conhecida técnica jornalística da pirâmide.
Bueno, conforme explica Suzana em seu post, "o Bradshaw se interessou por saber mais a respeito da proposta de Canavilhas e, então, o convidou para escrever um artigo sumarizando a sua idéia. Convite aceito, e agora todos podem saber mais sobre a proposta através do blog do próprio Paul Bradshaw. O texto pode ser lido aqui". E segue: "A versão em português está disponível no livro Jornalismo digital de terceira geração [consta em nossa biblioteca, aqui mesmo no Lambida] e também no site da BOCC [idem], Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação da Universidade da Beira Interior, já bem conhecida entre estudantes e pesquisadores brasileiros". Quanto à ilustração deste post, apropriei-me da que se encontra disponível no post da Suzana, by blog do GJol, por didática.

Comentário do professor

Pessoal, o comentário aí em cima eu postei na conta que abri no Youtube para armazenarmos nossos vídeos. O loguin de acesso e a senha são os mesmos que usamos para acessar o Lambida. Usei o Windows Movie Maker para criá-lo. Quem se habilita?

Rodrigo Amarante X Repórter

Eis aí o vídeo ao qual o Isma se teferia em seu post (http://lambidadigital.blogspot.com/2007/10/jornalismo-preguioso.html#links).

sábado, 20 de outubro de 2007

Por que complicar ?

O cidadão Ricardo Noblat tem um conceito respeitável e uma carreira jornalística extensa, porém permito-me discordar de alguns aspectos de seu comentário ao post da semana passada.
Primeira questão: Seu "blog" complica a vida dos usuários. Para comentar um assunto interessante, algo que tentei hoje pela manhã, é preciso estar cadastrado. Hora, estamos de SACO CHEIO de logins e senhas. É tanta coisa que o cara se perde, apesar de ser gratuito. Já chega senha de banco, de e-mail, de faculdade, de orkut, de blog, de "diabo a quatro".
Segunda questão: Onde estão os links para outros blogs que ele argumenta ter? Não vi nenhum na página principal, muito menos o Lambida Digital. Ah, talvez tenha que me cadastrar para conseguir acessar.
Terceira questão: O que vi hoje (20/10) foram transcrições interpretadas de assuntos já colocados em jornais. Claro que com a opinião do autor do blog, mas são assuntos, temas que podemos muito bem encontrar na página do jornal.

Este post não tem o intuito de criar atritos ou ser interpretado como um demérito, mas pretende refletir e dar uma dose (não integral) de razão ao Palácios, principalmente na questão de limitação do espaço.
Por outro lado, discordo do Palácios quando ele questiona se Noblat está fazendo blog. Claro que está, do jeito dele, mas está. Se está se limitando a usar somente algumas ferramentas, o problema é dele (Noblat). Cada um utiliza da melhor maneira.

O que interessa ?

Um dos debates que travamos na nossa aula desta sexta (19/10) foi sobre a quantidade e importância de algumas "informações jornalísticas" que estão nos sites, principalmente nas seções entituladas "você repórter".
Nem tudo interessa para todos, mas os portais estão preocupados em buscar o máximo de acessos, por isso abre-se uma janela grande. Claro que há coisas legais, bacanas e diferentes aparecendo, porém o que de fato é jornalismo? Quem faz a seleção, a triagem e a devida adequação desse assunto nos moldes jornalísticos? Ou estaríamos em processo de criação de um novo formato, mais livre, mais solto?
São perguntas que me intrigam e que certamente passam na cabeça de muitos colegas, afinal o mundo está numa transição violenta e nós jornalistas também precisamos rever alguns conceitos. É interessante olhar para nosso próprio umbigo, ver o que podemos fazer diferente e como entrar nesse mundo de metamorfoses.
Sigo um conselho do meu sábio e falecido avô, que sempre dizia: "Jamais se atirem cego numa coisa ou emitam conceitos precipitados. Tenham calma e paciência, porque o mundo não vai acabar agora". Pode parecer "careta" ou até mesmo "ultrapassado", mas no meio dessa afobação toda, é hora de RACIOCINAR.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Quem vai bater o Orkut no Brasil?

IDG Now - Publicada por Ralphe Manzoni Jr., hoje, às 17h20


Considerada uma das rainhas de Wall Street, Mary Meecker, analista do Morgan Stanley, colocou o Brasil, ao lado da Coréia do Sul, como um dos paraísos para as redes sociais, em apresentação do Web 2.0 Summit.
Os dois países foram citados como exemplos onde a penetração de internautas usando redes sociais supera a do mercado norte-americano.
Parece que o recado foi entendido pelos empresários de internet, como a Last.fm e o MySpace, que anunciaram investimentos no Brasil.
Rede social no Brasil, na verdade, é sinônimo de Orkut. Será que alguém vai conseguir bater este fenômeno local do Google?
Os dados do Ibope/NetRatings mostram que será uma tarefa e tanto. Atualmente, 68% das pessoas que acessam a internet de suas residências navegam no Orkut.
O segundo lugar, bem distante, é da rede social MySpace, com apenas 3% da base dos internautas residenciais brasileiros. Vale lembrar: ela é a maior rede social do mundo, com mais de 100 milhões de pessoas, quase todas nos EUA.
Logo depois, com 2%, está a rede social brasileira Via6. O Facebook, o fenômeno da vez nos Estados Unidos, cujo valor de mercado ( 10 bilhões de dólares), trouxe de volta o fantasma de uma nova bolha, tem menos de 1%.
Algumas dessas novas operações, que vão desembarcar no Brasil, terão fôlego e competência para tirar o mercado do Orkut?
Em um recente post, Robert Scoble, um dos blogueiros mais influentes dos Estados Unidos, conta uma história digna de nota.
Em uma conversa com funcionários do Google, ele tentou adivinhar qual o serviço da empresa tinha mais page views.

- Busca? Arriscou Scoble.
- Não.
- Blogger? Não
- Google Maps? Não
- Picassa? Não.
Para os brasileiros, é fácil saber que é o Orkut.

Da mesma forma que MySpace e Facebook precisam desafiar o Orkut no Brasil, o Google precisa se tornar um ator de peso no mercado norte-americano.
Serão tempos interessantes para se assistir. E qual sua opinião: alguma rede social vai bater o Orkut no Brasil?

“Blogs ultrapassam jornais conceituados”

Após pesquisar alguns blogs, um me chamou atenção, onde seu autor, Alexandre Leitão, faz a seguinte observação:
Dando uma circulada pelo site do jornal O Estado de São Paulo, me deparei com mais uma matéria interessante (para toda a Blogsfera acredito). O estudo feito pela US Pew Research comparou as manchetes de 48 grandes fontes de informações (jornais, revistas, televisão e outras) e três canais feitos por internautas (Reddit, Del.icio.us e Digg) constatou que 7 entre 10 notícias selecionadas pelos internautas eram provenientes de Blogs e apenas 5% dos artigos estavam entre as notícias divulgadas pela grande imprensa.
Os dados estatísticos do estudo não foram divulgados, mas isso nos mostra que, além de blog estar na moda, o leitor confia nas informações publicadas por nós. Mas como já disse o uncle Ben no Homem Aranha “com grande poder vem também grande responsabilidade”. Devemos tomar cuidado com o que publicamos. Nos tornamos formadores de opinião e não podemos nos dar ao luxo de publicar textos que, mesmo que levemente distorçam o assunto, levando nossos leitores a ter um entendimento errado da notícia.
O que me agrada nisso é o fato de muitas vezes um simples blog administrado por um só usuário (como este por exemplo) passar a frente de um jornal conceituado na escolha do usuário. Lógico que muitas vezes isso se deve a escolha dos assuntos publicados. Muito internautas trabalham com tecnologia, por exemplo, e os jornais conceituais geralmente possuem poucas páginas a respeito deste assunto. Já a internet, bem, acho que nem preciso falar sobre a quantidade de informações na internet sobre qualquer assunto.
Resumindo, me preocupo com isso, pois como em toda profissão (ou diversão chamem como queiram) existem pessoas irresponsáveis, charlatões etc. Espero que estas pessoas se concientizem do poder que essa simples ferramenta põe em suas mãos e tomem cuidado com o que publicam ou não publicam. Blog é coisa séria!


Segue o link para a matéria na íntegra http://www.estadao.com.br/tecnologia/not_tec50633,0.htm

Jornalismo Preguiçoso

Bom, como prometido, estou aí debutando no lambida digital com meu
primeiro post.

Já havia comentado sobre esse vídeo no blog da Elize, se não me engano.
Para mim ele é uma mostra perfeita do “jornalismo preguiçoso”. Nós, como
futuros profissionais, temos que ter muito cuidado com esse tipo de
situação. A parada é se preparar. Na época da TVE Lajeado, acabei
praticando muito isso (quem erra e assume os erros, acerta no futuro).
Quase como um lead – Por quê? Até quando? Qual o objetivo? Onde?...

Vale refletir sobre esse exemplo para evitarmos, no futuro, nossa voz
num vídeo parecido Seria melhor ele ter dito “eu só perguntei isso
porque ouvi por ai e não tinha nada melhor pra perguntar” hehehe.

E tenho Dito!

UMA QUENTINHA SAINDO DO FORNO

Olá pessoal: Esta é para os futuros jornalistas que estão se formando: Nosso amado mestre Demétrio Soster, Ângela Felippe e Fabiana Piccinin, são os organizadores de um livro intitulado METAMORFOSES JORNALÍSTICAS, (formas, processos e sistemas) da editora EDUNISC - 2007 que aborda questões da metamorfose do jornalismo contemporâneo , relação entre o discurso jornalístico, o conhecimento e a política,a temporalidade das práticas enunciativas das novas formasdo jornalismo online, jornalismo midiatizado, a tecnologia no lugar da notícia, novos cenários novas estratégias, continuidade e rupturas e potencializações nas agências de notícias. Para quem quiser pesquisar em algumas dessas áreas, está aí a dica. o livro é muito bom. não é merchandaising. faço a indicação pois já li o livro e ele está muito bem elaborado, numa linguagem coloquial simples e direta para a compreenssão humana.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Liberdade de imprensa no Brasil

Colegas, o Observatório da Imprensa publicou hoje matéria a respeito de um relatório da Article 19 sobre a liberdade de expressão e de informação no Brasil. A Article 19 é uma organização de direitos humanos fundada na Inglaterra em 1987 que atua em vários países na promoção e proteção do direito à liberdade de expressão. O escritório brasileiro da ONG foi inaugurado em março deste ano e divulgou recentemente um levantamento feito no Brasil para analisar como está o cenário atual em termos de liberdade de expressão.

O relatório apontou 6 desafios para a liberdade de expressão em nosso País, entre os quais a legislação ultrapassada, a grande concentração midiática e o excesso de indenizações por danos morais contra jornalistas e veículos de comunicação. O levantamento ainda traz seis importantes recomendações:

1) a adoção de um marco legal adequado,
2) a criação de um sistema público de radiodifusão,
3) maior apoio à radiodifusão comunitária,
4) investigação de casos de violência contra jornalistas,
5) uma maior articulação entre os diferentes mecanismos de monitoramento de violações contra a liberdade de imprensa e
6) a adoção urgente de um regime de acesso à informação pública.

Vejam só, colegas, que não somos apenas nós que vemos a concentração midiática ou reclamamos da "indústria do dano moral" e da precariedade da nossa legislação sobre comunicação. Resta saber se alguém vai seguir as recomendações da Article 19. Leiam a matéria completa do jornalista Venício A. de Lima no link http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=455IMQ002

domingo, 14 de outubro de 2007

Por que Noblat, Josias e cia não fazem blogs?

Recomendo a todos a leitura do artigo Blogosfera e Jornalismo on-line no Brasil, ou porque Noblat, Josias e cia não fazem blogs, de Marcos Palácios. Entre outros, somos informados que "blogs jornalísticos são utilizados por 86% dos 100 maiores jornais norte-americanos na Internet". Mas também são tecidos comentários importantes no que toca à natureza dos blogs, em especial seu uso, o que se encaixa com o que conversamos há algumas aulas.
Bueno, o tom geral do texto é uma crítica ao mau uso dos blogs, na verdade uma apropriação que os jornais fazem da ferramenta para fins de publicização do negócio a que eles estão vinculados (a interpretação é minha). A isso Palácios chama "(...) uma tentativa de apropriação redutora da ferramenta)".
Traduzindo para o português: Noblat, Josias e cia não usam a ferramenta blog em sua potencialidade. Os blogs, conforme explica Palácios, "(...) têm como elemento constitutivo fundamental a criação de links com seus congêneres, num movimento de construção de comunidades de informação que se retro-alimentam, checam e comparam dados e interpretações, produzindo a multivocalidade que caracteriza os blogs". Segundo ele, os blogs de Noblat e Josias fazem exatamente o contrário.
Cheguei ao texto em questão por um caminho deveras curioso: primeiro, soube do dito pelo livro O Ensino do Jornalismo em redes de alta velocidade, cujas referências podem ser encontradas nas sugestões de bibliografia do Lambida. Por meio do Google, alcancei o Blog do GJol e um link finalmente me projetou ao publicador do Google, onde está armazenado. Recomendo a todos a leitura.

sábado, 13 de outubro de 2007

Blogs jornalísticos e credibilidade

Meus silenciosos amigos: acabo de encontrar, por meio do blog Expresso 2222, uma pesquisa que, com certeza, nos interessa, capitaneada por Rogério Christofoletti, Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, e pela graduanda Ana Paula França Laux, do curso de Jornalismo da Univali.
A pesquisa, intitulada Blogs jornalísticos e credibilidade: cinco casos brasileiros, busca discutir a credibilidade do jornalismo praticado em blogs.
Abaixo, o resumo da mesma:
"Uma preocupação constante dos meios de comunicação é a credibilidade diante de seus públicos. Sem essa confiança, os veículos não sobrevivem. Com a expansão do jornalismo online e a disseminação dos blogs como ferramentas de informação e opinião, essa preocupação torna-se mais emergencial. Como confiar num meio tão pessoal, dinâmico e sem os respaldos dos veículos tradicionais? Blogs podem ser meios de informação para o público comum? Podem ser fontes de informação para jornalistas? Este artigo apresenta resultados do monitoramento de cinco blogs brasileiros no período de um mês, com vistas a verificar aspectos que possam indicar critérios de reputação para esses novos meios".

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

56% dos votantes afirmam: postagens devem ter autor

No dia 12 de setembro de 2007, uma sexta, após 30 dias de votação, encerrou-se a enquete que realizamos a partir do surgimento de postagens anônimas no blog Lambida Digital.
A idéia era saber se continuaríamos aceitando postagens anônimas no blog, basicamente por entendermos que, em jornalismo, à revelia do suporte, não é possível se pensar em opinião sem autoria.
Como se trata de um ambiente de construção de conhecimento, aproveitamos para aprender a partir da experiência posta.

Assim, perguntamos:
“Devemos continuar aceitando postagens anônimas em nosso blog?”

As opções de resposta e a incidência de voto:
Sim, desde que contribuam com a discussão proposta. 14 respostas (31%)
Não, opiniões devem ter autor. 25 respostas (56%)
Sou indiferente a isso. 4 respostas (9%)
Devem ser selecionadas pelo mediador. 1 resposta (2%)
Total de respostas: 44 (97%)

Observe-se que o tabulador do blogger não é muito preciso: as 44 respostas perfazem total de 97%, ao invés de 100%. De qualquer sorte, trata-se de um bom indicativo do que pensam os freqüentadores no que toca à participação de anônimos no Lambida Digital.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Austrália pede no YouTube que Japão pare de caçar baleias

Na disciplina de Redes de Comunicação li um artigo (não lembro o autor) sobre a web como ferramenta que confere visibilidade a campos sociais que não conseguem atingir o status de pauta para a mídia. O autor falava do terceiro setor. Não é de webjornalismo que estou falando, mas de algo interessante: a visibilidade sem interferência da imprensa. Achei interessante compartilhar com os colegas a notícia abaixo, da EFE:

O governo australiano lançou nesta terça-feira (9) no YouTube uma campanha pela erradicação da caça de baleias por parte do Japão, em uma campanha dirigida às crianças nipônicas.

Com legendas em japonês, o vídeo mostra imagens de baleias em alto mar e o ministro do Meio Ambiente australiano, Malcolm Turnbull, falando com crianças de seu país. Elas defendem que Japão pare de caçar cetáceos para programas científicos.
"Poderia imaginar o planeta sem estas magníficas criaturas?", questiona Turnbull, no vídeo. Ele pede a todos os países, "incluindo os nossos amigos japoneses", que ponham fim a qualquer iniciativa de continuar capturando baleias Veja o vídeo aqui.

O ministro defende que o assunto seja debatido pela opinião pública e pela CIB (Comissão Internacional da Baleia). A entidade solicitou no último mês de junho que o Japão suspenda seu programa de "capturas com fins científicos".

A Noruega é o único país do mundo que permite a pesca comercial de cetáceos, porém Japão e Islândia caçam mais de 2.000 baleias por ano para fins científicos, segundo organizações de ecologistas.

Credibilidade do jornalismo online

Uma das discussões mais fortes quando o assunto é jornalismo online fica em torno da credibilidade das informações. Alguns sites e portais ficaram "tachados" de inconfiáveis no meio jornalístico devido a alguns lapsos que costumam ocorrer, na priorização do fator novidade diante do assunto em si. É comum ouvir no meio jornalístico frases do tipo: "ninguém chupa o site tal".
Entretanto, pesquisas sobre a credibilidade das informações e, principalmente, sobre a veracidade das notícias veiculadas na mídia online já estão sendo realizadas. Se no meio jornalístico existe grande desconfiança diante das informações disponíveis na rede, os leitores parecem não ter a mesma impressão.Uma pesquisa realizada pela Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, aponta que praticamente três quartos dos leitores confiam da mesma forma nas notícias online em relação às de mídia impressa. O estudo foi divulgado durante encontro da Associated Press Managing Editors em Washington, no dia 5 de outubro último. Em torno de 300 leitores e 660 editores de diários americanos responderam à pesquisa.
Outros pontos foram pesquisados no estudo, como a questão da identificação da fonte. Neste quesito, ocorre divergência entre editores e leitores. Enquanto os primeiros querem a identificação de todos que opinam na mídia online, interagindo no meio jornalístico, os leitores preferem o anonimato.
Mais dados sobre o estudo, confira no site Observatório da Imprensa
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=454MON011

Portal da Univates veicula matéria do Lambida

Esta foi veiculada no site da Univates: "Os acadêmicos do Curso de Jornalismo da Univates, na disciplina de Linguagens dos Meios Digitais I, criaram o blog "Lambida Digital". Trata-se de um blog de caráter aberto, mas com perfil jornalístico. O objetivo é aplicar, na prática, os conhecimentos que são construídos em sala de aula, por meio de aporte teórico, discussões e exercícios práticos. Mais que isso, o blog funciona como mecanismo de construção de conhecimento. "No início, foram permitidos comentários anônimos, e como esses comentários são da ordem de opinião, foi decidida a disponibilização de enquete, perguntando se devemos seguir aceitando comentários anônimos. O mecanismo foi criado para que os acadêmicos pudessem exercitar o que estão aprendendo em sala de aula, ou seja, jornalismo digital", conta o professor da disciplina, Demétrio Soster. Outro atrativo importante do blog é a bibliografia sugerida, rica em indicações e links que podem vir a ser úteis aos alunos. Estão matriculados na disciplina 18 alunos, que participam por meio de postagens. Os demais alunos da Instituição têm acesso por meio de comentários aos posts".

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Lambida Digital está na mídia impressa


A matéria aí de cima foi publicada no jornal O Informativo do Vale, de Lajeado, dia 5/10 - sexta-feira. Página 14, editoria de Educação.

domingo, 7 de outubro de 2007

Feeds no Lambida Digital

Eu de novo, moçada.
Se vocês reparem, logo acima, junto à barra de ferramentas do navegador do Lambida, há um ícone cor de laranja chamado Feeds, com o seguinte símbolo:
O feed é um conteúdo freqüentemente atualizado e publicado por um site. Usualmente é utilizado em sites de notícias e blogs, mas também serve para distribuir outros tipos de conteúdo digital como imagens, áudio e vídeo. Os feeds podem ser usados, ainda, para transmitir um conteúdo de áudio (MP3), que se pode ouvir no computador ou no MP3 Player. São os tais podcastings.
Os formatos mais comuns dos Feeds são RSS e Atom. RSS significa Really Simple Syndication (agregação realmente simples) e é usado para descrever a tecnologia usada na criação de feeds. Todos os formatos de feeds da Web são baseados no XML (Extensible Markup Language), uma linguagem de computador baseada em texto e usada para descrever e distribuir dados e documentos estruturados.
Bueno, dito isso, quem quiser que seus site, blog ou não, feeds deve proceder da seguinte forma:
1. Abra o site do FeedBurner
2. Na primeira tela, insira a URL de seu site;
3. Siga os passos solicitados. A interface é bem amigável.
5. O ícone Feeds aparecerá na barra de ferramentas quando você acessá-lo.
Calma aí que tem mais.
Também é bacana instalar no computador um leitor de Feeds, que nada mais é que outro programa que permite ficarmos atualizarmos quanto às novidades nos demais sites. Lembram daquela caixinha que parece sempre em meu computador no canto inferior direito da tela durante as aulas? Pois é isso que a ferramenta faz. No caso daquela, chama-se Feedreader, é bem eficiente e já foi sugerida pelo Lucas em um post do dia 21 de setembro (vamos começar a usar os marcadores nas postagens, moçada...).
Com isso, sempre que se visitar um novo site, e este nos interessar, basta ver se disponibiliza feeds; clicar no ícone laranja, copiar a URL do .xml e pronto: toda a vez que uma nova notícia for atualizada saberemos por meio de um resumo dela na tela. Ou seja, estaremos facilmente atualizados quanto às últimas notícias.

O Paradoxo da Espera do Ônibus

Seguinte, moçada: não é jornalismo, mas faço questão de postar o "O paradoxo..." porque conheci o Gabriel quando ele começou, ainda no ABC Domingo (está na Zero Hora, agora), e com quem pude criar algumas páginas muuuuito legais, e para além destas. Prestem atenção neste nome. Nós ainda ouviremos falar muito dele. Em tempo: o Gabriel se confunde com seu personagem. Forma e conteúdo. Só não sei qual é o melhor.

Blogs dos pesquisadores em comunicação

Moçada, dentro do que conversamos na aula passada - blogs, blogosfera etc. - sugiro a todos uma visita ao blog Monitorando, de Rogério Cristofoletti. A idéia é reunir, em um blog, por meio de um permalink, quem está pesquisando, estudando ou simplesmente freqüentando os blogs em uma perspectiva de comunicação. Deixo que ele explique os critérios para inclusão de links: "1. Tem que ser pesquisador da área da Comunicação; 2. Tem que ser blog, independente se ele trata de Comunicação. Esta lista, este post é um bumerangue. Lanço na blogosfera e não sei quando nem como ele voltará…" Um bom domingo a todos.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

No Brasil, quase 9 milhões lêem blogs

Uma notícia divulgada no site da IDG Now, há duas semanas, informa que quase 9 milhões de pessoas acessam e lêem blogs, de acordo com dados do Ibope/NetRatings de agosto, o que representa 46% do número de internautas ativos no mês. "Os dados mostram também que o Brasil está no patamar dos Estados Unidos e do Reino Unido, mercados em que o uso de redes sociais é maior que o de blogs, mas atrás de França e, principalmente, Japão", afirma José Calazans, analista do Ibope Inteligência.
Em agosto, de acordo com o Ibope/NetRatings, praticamente 15 milhões de usuários residenciais navegaram em Comunidades (incluindo redes sociais, bate-papos, fóruns e blogs), o que equivale a cerca de 80% do total de internautas ativos domiciliares do mês. Desses, mais de 13 milhões (70% do total de usuários) entraram em redes sociais.
A audiência de ferramentas que reúnem blogs amadores (como WordPress.com e Blogger) em geral é bastante jovem, com metade com idade inferior a 25 anos. No WordPress.com, essa audiência jovem ainda é mais acentuada e chega a ser até mais de 50%.
Ao realizar as buscas, os jovens acabam caindo em páginas amadoras, mesmo que essas fontes não usufruam da mesma credibilidade do jornalismo tradicional. "E sabe os que eles buscam, além de temas humorísticos e pornográficos? Resolver seus problemas com trabalhos escolares, pegar música distribuída na rede, informações sobre como usar o eMule, como baixar um programa que consiga desbloquear o celular para usar em outra operadora e por aí vai", salienta Calazans.

Mulher é Multada em R$ 400 Mil por Pirataria na Web

Fonte: Terra

A indústria fonográfica americana ganhou nesta quinta-feira uma de suas maiores batalhas na luta contra a pirataria de músicas pela Internet. Um tribunal do estado de Minnesota decidiu que Jammie Thomas, uma mãe solteira de 32 anos, deverá pagar uma multa de US$ 220 mil (R$ 400 mil) por ter baixado e compartilhado ilegalmente 24 músicas usando a rede de computadores.. Saiba mais.


Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket
Você achava que era hora de aposentar o vinil?


Achei interessante dividir essa notícia com os colegas, até porque a questão dos direitos autorais já foi amplamente discutida nas nossas aulas. Há alguns posts atrás, inclusive, um texto que não informava o autor acabou sendo removido pelo nosso glorioso professor (sim, estou precisando de nota). Até que ponto devemos nos preocupar com isso? Você, que nesse momento lê esse blog e escuta o último do Foo Fighters que ainda nem chegou nas lojas.. que tal comprometer o seu salário para o resto da vida, simplesmente porque você fez alguns ingênuos downloads?

Diga-se de passagem o último do Foo Fighters é ótimo!

PS: a dica de post foi da nossa chatonilda querida colega Elise. A Malvinha.

Sem furar o impresso?!

Quero convidá-los para uma análise do novo site da Zero Hora. Desde que foi ao ar, tenho observado as informações e a forma como vêm sendo veiculadas em zerohora.com. Não pude atentar para todas as edições impressas para fazer uma comparação perfeita, sem equívocos, mas não percebi aquilo que nossa turma esperava: um grande furo no impresso.

Confesso que estou achando a página muito bonita, esteticamente falando, mas o conteúdo me parece muito similar ao do ClicRbs, sem grandes novidades. Não vi nenhuma notícia ou reportagem relevante - e que não tenha saído nos outros portais ou sites de notícias - sendo veiculado por zerohora.com antes de ser publicado na Zero Hora.

Não quero cometer injustiças, por isso peço que os colegas que também estão fazendo esse comparativo para que dêem sua opinião sobre o que está sendo feito no site.

Os blogs e o alargamento do campo jornalístico

Palestra de Marcos Palácios, proferida na UnB, sobre "Os blogs e o alargamento do campo jornalístico". Tem a ver com a aula desta sexta-feira, 5 de outubro.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Publicidade em alta estimula conteúdo gratuito

O jornalismo está começando a dar mais lucro na rede. Dados divulgados pela Associação de Jornais da América mostram que os anúncios online em sítios de jornais tiveram um aumento de 19,3% no segundo trimestre deste ano, numa comparação com o mesmo período no ano anterior.
A partir desta constatação, muitas páginas da internet estão optando por oferecer conteúdo gratuito a fim de atrair mais audiência e, por conseqüência, ainda mais anunciantes.

A New York Times Co. encerrou na última semana de setembro o seu serviço pago TimesSelect, e tornará a maior parte do conteúdo do site disponível gratuitamente. O serviço custava US$ 49,95 por ano e contava com quase 800 mil clientes. O WSJ Online, outro jornal que possui atualmente um milhão de assinantes, também está inclinado a tornar o seu site gratuito, mas ainda não tomou a deciso final.

A notícia foi divulgada no Observatório da Imprensa, no dia 2 de outubro. Veja em http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=453MON008

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Estamos mudando a escrita da história?

A questão tangenciou meu raciocínio enquanto relia o artigo “Webjornalismo de Terceira Geração: continuidades e rupturas no jornalismo desenvolvido para a web”, da pesquisadora Luciana Mielniczuk. Ela aborda, partindo das seis categorias de análise do webjornalismo, (hipertextualidade, interatividade, multimidialidade, personalização, memória e atualização continua) o que é continuísmo e o que é novidade na terceira geração do jornalismo on-line. E dentre essas categorias, o conceito de memória é uma das rupturas mais importantes na passagem da segunda pra terceira geração, porque altera as estruturas de outros campos do saber. Diz a autora: “o jornalismo, pela primeira vez, possui uma memória múltipla, instantânea e cumulativa”.
A história nasce com o surgimento da escrita, aprendemos ainda no primário. Isso porque a partir de 4 mil anos a.C., a interpretação dos acontecimentos passados passam a basear-se estritamente em documentos escritos. A partir do século XVIII a história passa a ser interpretada, escrita e repassada com base nos jornais. Bom, aí já nos perdemos nas instâncias subjetivadoras da escrita histórica. Os historiadores deveriam fazer a análise do discurso do meio de comunicação, para que os estudiosos fizessem a análise do discurso dos historiadores. Impossível.
Com a memória cumulativa do jornalismo on-line, creio que as coisas podem mudar, algumas pra melhor outras pra pior. Em primeiro lugar é impossível pensar que o webjornal não vai servir de base para a construção da nossa história contemporânea, até porque a história já está sendo escrita através dos artigos de opinião, e da própria opinião pública. Creio que vai haver mais crítica a esse processo de escrita histórica, porque os historiadores serão também o próprio senso comum. Quem se disporia há, num belo sábado de sol, enfrentar o arquivo público de um grande jornal para ver o que foi noticiado há cem ou duzentos anos? E as traças? A memória agora está disponível, o estudante vai ler no seu livro didático daqui há vinte anos que o presidente Lula adotou a política da demagogia, mas vai achar notícias em um site que vão dizer que na verdade o presidente governou pra todas as classes sociais.
Considerando a criticidade como um ponto positivo, creio que a velocidade da publicação da informação, que desconsidera a consulta a múltiplas fontes e a qualidade da informação, pode tornar questionável este conteúdo que virá a se tornar memória. Deste ponto, também a escrita da história pode se tornar questionável, não obstante o fato de que jornais impressos vão continuar servindo de balizadores. Mas jornais impressos valem-se muito de conteúdos de webjornais.
Outro aspecto que considero relevante é que, assim como a relação temporal fato-notícia diminui com o webjornal, também diminuirá o distanciamento histórico que a sociedade precisa ter de certo fato para assumí-lo como histórico. Porque o próprio termo memória nos conduz a escrita da história. Outros aspectos relevantes surgem desta questão, que poderia certamente transformar-se em afirmação. O webjornalismo está sim alterando a maneira de escrever a história.
Indico “História e Memória”, do medievalista Jacques Le Goff, para quem quiser saber mais sobre processo de escrita da história.

TV Digital: Globo larga na frente

Apesar de a televisão digital só entrar no ar no dia dois de dezembro, a Rede Globo já está produzindo sua nova novela das oito no padrão digital. Duas Caras está entrando para a história da televisão brasileira como a primeira telenovela a ser rodada no novo formato.
Mas, quando a TV digital estrear, em dezembro, somente cerca de mil pessoas poderão assistir à novela com qualidade digital, conforme revelou Virgílio Amaral, diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA à Folha Online. Isso porque para receber a imagem no novo padrão, os televisores atuais precisarão ser adaptados ou novos aparelhos precisarão ser comprados. Os valores dos conversores, que permitem assistir ao padrão digital nos televisores atuais, ainda não foram confirmados, mas devem oscilar entre R$ 200,00 e R$ 800,00. Já os televisores totalmente digitais passam dos R$ 7 mil.
Segundo o Ministério das Comunicações, a televisão digital deve estrear apenas em São Paulo e região metropolitana. Em 2008, também devem receber o sinal o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As estimativas são de que, até 2013, todos os municípios brasileiros estejam recebendo o novo padrão.

Última Hora está na rede

Por meio do Guilherme Póvoas, colega de redação no Jornal VS, de São Leopoldo, onde também trabalho, acabo de saber que o arquivo do jornal Última Hora se encontra disponível da rede. Trata-se de um jornal por demais importante em nossa história evolutiva, e não apenas porque foi um dos primeiros a se valerem de cor na capa em termos de Brasil. Assim como o Última Hora, há outros veículos - jornais, revistas, programas de rádio e tevê - importantes disponíveis em dígitos, sejam eles impressos ou não. É o caso da lendária O Cruzeiro; Careta, Revista do Globo, para ficarmos em três. O que nos ajuda a entender a amplitude que o ítem memória possui quando vista como uma das características constitutivas do webjornalismo.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Transposição de linguagem na web

Nesta tarde uma manchete chamou minha atenção. Notícia veiculada hoje na Folha sobre hackers que teriam invadido a página da emissora TV Record carregava a seguinte expressão: “Pirata virtual invade site da Record e faz pichação”.

Pichar significa “Escrever em muros, paredes, postes, etc”* geralmente utilizado num sentido pejorativo. O prato do dia é: o que vocês acham da transposição de expressões do mundo real para o mundo “virtual”?

*Dicionário capenga, feio e velho, mas muito útil na minha vida – Soares Amora – editora Saraiva.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Novas Mídias

Segue trecho retirado do site observatório da imprensa (Gabriela da Silva Zago em 25/9/2007) Jornalismo em microblogs
O Twitter é um microblog. Um microblog é uma ferramenta que permite atualizações rápidas e curtas e, se possível, a partir de uma multiplicidade de suportes diferentes. É possível atualizar o Twitter, por exemplo, pela web, por instant messaging (IM), ou até pelo celular – por short message service (SMS) ou internet móvel. Há outras ferramentas de microblog na web, como o Pownce e o Jaiku, mas o interessante do Twitter é a limitação de espaço. As micropostagens não podem ultrapassar 140 caracteres (é o mesmo tamanho máximo para o envio de uma mensagem de celular por SMS).
O Twitter existe desde o ano passado. Criado em março de 2006 e tornado público em agosto do mesmo ano pela Obvious, o Twitter teve um crescimento rápido ao redor do mundo. No Brasil, o site começou a se tornar popular no começo de 2007. E, desde então, muitos usos criativos têm sido observados por parte dos brasileiros no Twitter.
A idéia original do Twitter é a de se postar o que se está fazendo no momento. O tamanho reduzido da postagem, aliado à multiplicidade de modos de se poder atualizar, poderia levar a uma prática que beirasse ao voyeurismo. Poderia. Entretanto, a parte mais interessante do Twitter é o fato de que seus usuários têm se apropriado da ferramenta para fazer usos interessantes do sistema. Um desses exemplos é o uso do Twitter como ferramenta jornalística.

Um breve "alerta"
Desde o final de agosto, está no ar o ReporTwitters, um site dedicado a jornalistas que queiram utilizar o Twitter como ferramenta de trabalho. A idéia é mostrar os bastidores da produção da notícia através do Twitter, ou então usar o próprio Twitter como meio para encontrar e entrevistar fontes espalhadas pelo mundo.
Empresas jornalísticas que já utilizam o Twitter para transmitir notícias incluem o New York Times, a CNN nos Estados Unidos, e o BBC Brasil e iG, no Brasil.

Breve dica para as novas tendências de tecnologia da informação.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=452ENO001

Espelho virtual

Um programa desenvolvido por pesquisadores chilenos é capaz de reconhecer emoções e estado de ânimo através do computador. A partir do processamento de imagens captadas por uma webcam, o usuário pode ter noção da pessoa fotografada quanto a ternura, tristeza, alegria, surpresa, medo, repulsa e neutralidade. Além disso, pode-se perceber se a pessoa está resignada, ressentida, tranqüila ou ambiciosa.

O programa base-ase em uma base de dados de milhões de fotos, das mais diversas etnias, culturas e gêneros. A previsão de acerto está em 71%, segundo Edmundo Leiva, um dos engenheiros do projeto. O programa pode ser utilizado para verificar reações em salas de bate-papo, jogos e sistemas de mensagens instantâneas.

Se o programa se desenvolver em larga escala e for aperfeiçoado, poderemos utilizá-lo em sites de jornalismo para conhecer o efeito de reportagens sobre o público. Tá aí a tecnologia aliada ao jornalismo mais uma vez!

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/070928/saude/tec_chile_tecnologia

Estudo aponta descompasso entre jornalistas e leitores

Esta notícia tenho certeza que é de nosso interesse. Parece um texto grande, como já discutimos em aula, mas o conteúdo é importante para a nossa profissão.

"Pesquisa nos EUA mostra que 70% dos artigos selecionados em sites vieram de blogs
BBC
Reprodução
Sites como Digg.com têm notícias selecionadas por internautas

NOVA YORK - A seleção de notícias feita diretamente por leitores seria radicalmente diferente daquela produzida por jornalistas. É a conclusão de um estudo norte-americano que comparou as manchetes publicadas pela imprensa tradicional com as escolhidas em três diferentes canais controlados por usuários de internet.
A pesquisa, conduzida por um núcleo do instituto US Pew Research, comparou reportagens durante sete dias. Os resultados são de interesse tanto de editores de conteúdo jornalístico quanto dos chamados cidadãos-repórteres.
O estudo foi encomendado pelo Project for Excellence in Journalism e fez um raio-X das notícias publicadas na última semana de junho.
A comparação foi feita entre as manchetes de 48 veículos da grande mídia (incluindo TV, rádio e jornais online) e as de três canais feitos por leitores - Reddit, Digg e Del.icio.us.
A descoberta: o interesse dos usuários foi consideravelmente diferente do hierarquizado pelos jornalistas tradicionais. Sete entre dez notícias selecionadas por leitores vieram de blogs ou sites não-jornalísticos. Apenas 5% dos artigos escolhidos estavam entre as dez notícias mais divulgadas pela grande imprensa.
"Usuários gravitam em torno de histórias mais ecléticas. Há a sensação de que leitores peneiram as informações cruas; rumores, fofocas, propaganda e notícias ficam todos misturadas no bolo", afirmou Tom Rosenstiel, um dos autores do estudo.
Em semana dominada por artigos sobre o Iraque e debate sobre imigração, leitores se interessaram mais pelo lançamento do iPhone e a notícia de que a Nintendo havia ultrapassado a Sony em relevância.
No geral, 40% das histórias mais populares do Digg e do Del.icio.us eram relacionadas a tecnologia, seguidas das notícias sobre estilo de vida.

Cidadãos-editores
Uma das maiores diferenças notadas pelos pesquisadores foi a ênfase colocada sobre uma história específica. Enquanto a grande mídia tende a republicar a mesma história com ângulos diferentes a cada dia, leitores preferem mergulhar em uma variedade de tópicos.
"Ficou a sensação de que eles querem saber pouco sobre muitas coisas", disse Rosenstiel.
Mas editores de conteúdo jornalístico não devem fechar seus notebooks e abandonar as canetas. O estudo mostra também que as agências de notícias tradicionais ainda representam um quarto do conteúdo de sites feitos por usuários. Na outra ponta, apenas 1% das notícias selecionadas são conteúdo original.
"Isso sugere que as pessoas estão reorganizando as notícias de acordo com o estilo do jornalismo participativo, em vez da hierarquia dada por editores", afirmou o pesquisador. "Esses sites oferecem uma nova visão sobre as reportagens, mas não quer dizer que o jornalismo tradicional tenha se tornado irrelevante. Está em formação na sociedade um segundo nível de conversa sobre as notícias.""

Que momento!


A foto, da Elise Bozzetto, registra nossas atividades da aula passada na disciplina de Linguagens dos Meios Digitais I - dia 28 de setembro, sexta -, quando aplicamos na prática alguns dos tantos conhecimentos teóricos discutidos até este momento. Ao fundo, por meio do DataShow, o Lambida Digital como suporte às discussões.