segunda-feira, 31 de março de 2008

Pós-graduação em Jornalismo em Mídias Digitais

A Rede Metodista do Sul, por parte do Centro Universitário Ipa, lançou recentemente uma pós-graduação em Jornalismo em Mídias Digitais. O curso tem uma abordagem latino-america, segundo o centro universitário, e uma carga horária total de 456 horas, ao valor de R$7.020,00. O coordenador do curso é o Prof. MSc. José Antonio Meira da Rocha e há cadeiras de fotografia digital, videografia, hipertexto jornalístico, blogging e por aí vai. Pro pessoal que gostou de Linguagem dos Meios Digitais I e pensa em seguir nessa linha, tá aí a dica!

I Congresso de Informática, Educação e Tecnologia

Pessoal, é a tecnologia e as problemáticas acerca dela chegando à região. Embora a gente saiba que é um processo lento a implantação de tecnologias no interior, especialmente no que diz respeito à comunicação, acontece nos dias 03 e 04 de abril o I Congresso de Informática, Educação e Tecnologia. Destaque interessante para as palestras: “Publicidade na internet”, Blogs e Jornalismo, “Jornalismo Virtual”, "CorelDraw e PhotoShop – Criação e desenvolvimento" e
Web Design – Criando Projetos Interativos, só para citar algumas.

Bom, o link com maiores informações é o http://www.regiaodosvales.com.br/congressoinfo/index.php?link=1916

quinta-feira, 27 de março de 2008

Vêm aí o casamento e o Pedro!

Nosso nobre professor Demétrio de Azeredo Soster está vivendo uma semana de intensa satisfação pessoal. Sabemos que este blog tem caráter jornalístico e foca-se na esfera digital, mas não poderíamos deixar de noticiar esta união de dois grandes pesquisadores das novas tecnologias.
Demétrio de Azeredo Soster e Fabiana Piccinin casam no próximo sábado, dia 29 de março, em Faxinal do Soturno. De quebra, o casal já curte a reta final da gravidez, esperando o já grande garotão Pedro. "Nome bíblico", justifica o profe. A propósito, seria bom modificar, bem em breve, o currículo no rodapé do nosso blog: de namorado para "marido" e de pai para "pai-coruja".

Google quer ampliar acesso à internet (Wi-Fi)

O Google iniciou nesta segunda-feira, dia 24, um processo de lobby em Washington (EUA) para tentar disponibilizar mais faixas (ou seriam bandas) de ondas para implantar acesso à internet sem fio (Wi-Fi). O Wi-Fi 2.0 estaria baseada numa rede informal, pouco regulamentada, de pouco custo e com capacidade de transmissão de dados a gigabytes por segundo. Imaginem a velocidade desse "trem". A notícia foi veiculada ontem, pelo site da Sulrádio (Atualidades), a partir da ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).
"O novo passo [do Google] foi dado em uma carta à Federal Communications Commission (FCC) uma semana após o leilão da faixa de freqüência de ondas de 700 megahertz. Essas freqüências, que serão abandonadas pelas redes de TV quando elas se converterem dos sinais analógicos aos digitais, em 2009, têm grande alcance e são capazes de penetrar paredes espessas. O leilão é visto como última chance para que novos concorrentes ingressem no mercado de comunicação sem fio." (Reprodução de trecho da notícia da ABERT).
As empresas AT&T e a Verizon Wireless venceram o leilão e devem manter o atual "padrão comercial" do acesso Wi-Fi. O propósito do Google é criar um "espaço-branco", ou seja, uma porção não utilizada do espectro das ondas de TV que fica entre as faixas regulamentadas. Segundo o Google e outras empresas de tecnologia, esta nova faixa permitiria o acesso em alta velocidade. E pelo que percebi, GRATUITO. As emissoras de televisão discordam e temem interferências no sinal.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Jornalistas adotam conceito de "Blog Carnival"

Pelo site Escola de Comunicação, dia 21/03

Uma forma simples e interativa de divulgar blogs e trocar experiências comuns está chegando ao Brasil: é o "Blog Carnival". Lançado primeiramente nos Estados Unidos, a iniciativa trata de temas específicos e reúne textos variados que remetem a outros blogs com assuntos em comum. A idéia é aumentar as possibilidades de um blog convencional, graças à definição na periodicidade de publicação de informações, além da divulgação de vários blogs através da rotatividade dos participantes.
A periodicidade é definida pelos blogueiros participantes. A partir daí, eles publicam seus textos baseados no tema escolhido para aquele período. A cada tema, os textos são referenciados em um blog diferente, que oferece uma espécie de "guia de leitura", resumindo cada texto com o link para o endereço do blog de origem. A divulgação do blog e o número de visitações cresce a partir deste guia.
A primeira iniciativa do gênero foi o "Carnival of Vanities", lançado em 2002. Mas a idéia só se espalhou pelo mundo em 2005. Há "blogs carnivals" sobre vários assuntos, ciência, economia, comunicação, entre outros.
No Brasil a ação não é tão popular, mas começa a criar seus adeptos. A "Ciranda de Textos" é um dos exemplos. Blogs que abordam jornalismo são convidados a escrever sobre comunicação e mídia em períodos específicos. Inspirada no Carnival of Journalism, a idéia surgiu na lista de discussão do site Jornalistas da Web e, logo de início, teve a adesão de mais de dez blogueiros na "Ciranda".
"A Ciranda dissemina as idéias, provoca a partição, produção de texto e divulgação dos blogs", afirma André Deak, que sugeriu a idéia na lista de discussão do Jornalistas da Web.
A primeira edição reuniu textos sobre jornalismo online, a segunda abordou o mercado de trabalho jornalístico. A cada mês um tema e um "host", blogueiro responsável pelo guia de leitura, são escolhidos. O termo "ciranda" se explica pela publicação dos artigos a cada mês em um blog.
"A proposta de poder discutir jornalismo é extremamente importante. A discussão envolve acadêmicos e profissionais e a troca de experiências é grande", avalia Ceila Santos, freelancer da área de TI e Telecom e fundadora do site Desabafo de mãe.
Qualquer jornalista ou estudante de comunicação pode participar. Basta entrar em contato com qualquer um dos participantes, seja em seus blogs ou na lista de discussão, escrever um artigo relacionado ao tema proposto e postá-lo em seu blog pessoal. Em seguida, é necessário um contato com o blog responsável pelo "guia de leitura", que hospeda os textos naquele período, enviando o link para o organizador. Ele irá disponibilizar uma breve informação sobre o material no post guia.

sábado, 15 de março de 2008

As mídias convergem, se adaptam e sobrevivem

Um texto postado por Por Bianca Alighieri, em 11/3/2008, no site Observatório da Imprensa, defende que cada veículo de comunicação tem sua linguagem e adapta a mesma de acordo com as circunstâncias, o que não significa que diante de uma novidade, outra será extinta.
"Quando a TV surgiu no Brasil, na década de 1950, anunciaram a provável morte do rádio e do cinema; com a chegada da internet, anunciou-se o possível fim dos jornais impressos. Ao final de tudo, todos sobreviveram. Por conta da televisão, o rádio abriu mão da radionovela e das notícias como foco principal; voltou-se para a música e sobreviveu. Nos dias atuais, ele retoma as notícias, com emissoras voltadas exclusivamente para isto, servindo de grande valia para os milhares de motoristas que estão parados no trânsito das grandes metrópoles, um nicho que não existia na década de 1950. A evolução mostra que há espaço para todos desde que cada um se adapte às mudanças que acompanham uma sociedade."
Cada meio, devido ao seu formato possui suas características específicas, mas nada os impede de agregar as idéias um do outro. A televisão, por exemplo, nasceu com o entretenimento e absorveu a notícia do rádio. A evolução e acesso à tecnologia e o aumento da informação da população fez da convergência de veículos um caminho normal da adaptação da comunicação. O mundo hoje é interativo e o que é exclusivo de um pode, através do processo evolutivo, se tornar comum para outro.
Leia notícia completa em http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=476DAC001

sexta-feira, 14 de março de 2008

Os 7 mitos do jornalismo on-line

Encontrei esses itens no site Escola de Comunicação. O material foi postado dia 26/02. Se puderem visitem o site, pois além das notícias há cursos bem interessantes.

Como um meio relativamente novo, a mídia on-line carrega alguns mitos. Através de enquete, com os leitores da newsletter da Escola de Comunicação, foi possível listar os sete mitos do jornalismo on-line.
O mito mais apontado foi de que no jornalismo on-line não há espaço para grandes reportagens. Outro diz respeito ao jornalismo colaborativo. A independência jornalística, apesar de muito pregada por acadêmicos, é considerada por muitos como um mito da profissão. Confira a lista:

primeiro mito

"O jornalista é ameaçado
pelo jornalismo colaborativo"

O jornalismo colaborativo abre um espaço para o cidadão falar e mostrar assuntos e fatos que, muitas vezes, não pode ser explorado pelo jornalista, já que há uma infinidade de notícias e o jornalista não consegue noticiar todos os fatos de uma determinada região.
"O jornalismo colaborativo prevê a elaboração em conjunto. Não vejo como uma ameaça, não existe a substituição do jornalista", analisa Marcos Palácios, professor da Universidade Federal da Bahia e coordenador do grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line da Facom.
Caique Severo, diretor de Conteúdo do IG, acredita que o jornalismo colaborativo abre novas possibilidades. "O jornalismo colaborativo não é conflitante ou excludente. Acrescenta-se ao conteúdo natural", afirma.

segundo mito

"No jornalismo on-line há
mais independência que em outros meios"

Assim como nos demais meios, o jornalismo on-line também segue uma hierarquia. É o caso de blogs de jornalistas, que possibilitam grande liberdade e independência. Mas se um profissional trabalha em grande veículo e seu site pessoal é conhecido, nem todo conteúdo pode ser bem visto pela empresa em que trabalha.
Foi o caso do produtor da CNN, Chez Pazienza, que após publicar um post em que citou a emissora, foi demitido por não pedir autorização para tal citação. A CNN considerou o post ofensivo e afirmou que o produtor, que trabalhava desde 2003 na rede, não pediu autorização para citar o nome da emissora.
"Nas empresas jornalísticas, on-line, os jornalistas não têm maior liberdade que em outros meios, há diretores e editores, assim como em outros meios", afirma Palácios.

terceiro mito

"Não há espaço para grandes reportagens"

Há um consenso entre os jornalistas que as matérias on-line devem ser curtas e objetivas, mas isso não impede que grandes reportagens possam fazer parte do jornalismo on-line. Em fatos marcantes, grandes reportagens e matérias com várias angulações podem satisfazer o desejo do leitor de explorar melhor o fato. "Na Internet a possibilidade de aprofundamento é ilimitada, não há limite espacial, nem cronológico. O segredo é a combinação multimídia", afirma Palácios.
Para Severo, na Internet há espaço para grandes reportagens, como em fatos que tenham grandes desdobramentos, como é o caso das eleições americanas. "Enviamos um repórter, Paulo Moreira Leite, para fazer a cobertura das eleições nos Estados Unidos. Ele sempre atualiza o portal com novas informações", conta.
A maioria dos sites que mantém grandes reportagens na rede são as revistas. É o caso da Scientific American, que tanto na versão brasileira, como em todas as suas 14 versões internacionais, mantém grandes reportagens em versão multilinear, com navegação por até dez páginas numa mesma matéria.
Outro exemplo recente é o da Revista Amazônia, iniciativa do Estadão de grandes reportagens. A versão on-line traz, além de matérias com várias angulações, imagens, vídeos, infográficos, mapas, artigos, quiz e fórum. "Isso levanta a questão do design da informação. O design deve ser palatável para o leitor", avalia Marcos Palácios.

quarto mito

"Quanto mais rápido a matéria sair, melhor"

A pressa pela publicação pode gerar informações distorcidas ou equivocadas. Eventos inesperados, como acidentes são exemplos.
No caso do acidente com o vôo 3054 da TAM, as primeiras informações que chegavam pelos portais eram desencontradas. A agência Investnews chegou a afirmar que um "angar" (sic) da TAM havia pegado fogo e fechado o aeroporto.
"A velocidade do jornalismo on-line é a velocidade da ocorrência dos fatos. Mas não se deve sacrificar a qualidade em favor da velocidade", completa Severo.

quinto mito

"Erros são perdoáveis devido à pressa"

Este é consequência do quarto mito. A apuração é algo inerente ao jornalismo. A velocidade do jornalismo on-line não deve pular esta etapa essencial. É raro alguém acessar a página de erratas de um jornal para conferir as informações. Por este motivo é importante verificar as informações antes de publicar.

sexto mito

"A barra de rolagem inibe a leitura"

Durante muitos anos, equipes de design primavam por um layout que evitasse ao máximo o "scroll" vertical das páginas. A popularização dos blogs certamente contribuiu para quebrar este paradigma: as primeiras páginas de alguns portais brasileiros trazem conteúdo relevante em áreas bem distantes da manchete principal. Experiências internacionais como o Clarín, da Argentina, ou o 20 minutos, da Espanha.
Um artigo do espanhol Eduardo Marchón, consultor de usabilidade, escrito no site Ainda, traz o seguinte trecho: "Nem sempre é preciso evitar o scrollbar. Não deve existir scroll para visualizar os conteúdos visitados mais freqüentemente, mas o resto de conteúdos não existe nenhum problema em que precisem do scroll. Desta forma o scroll passa a ser uma ferramenta de hierarquização dos conteúdos de uma página segundo a sua importância e freqüência de utilização".

sétimo mito

"É preciso muitas imagens para atrair o leitor"

Recursos multimídia não faltam. Imagens são bem vindas, mas, além deste, outros recursos podem ser explorados como vídeos e podcasts. De acordo com pesquisa do Instituto Nielsen o texto chama a atenção do leitor antes das fotos, o oposto do que acontece na mídia impressa.

quinta-feira, 13 de março de 2008

ONU treina jornalistas para zonas de guerra

Eduardo Costa, da Rádio ONU em Nova York.

Durante uma semana 20 jornalistas, do Brasil e do exterior, serão treinados para atuar em áreas de conflito e cobrir operações de paz da ONU.

Situações de risco
Os jornalistas experimentarão situações de risco enfrentadas por um repórter numa área de conflito através de simulações em um país fictício, chamado Tudistão, ambientado nas instalações do Ciop, no Rio de Janeiro.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, o trabalho em áreas de conflito está se tornando cada vez mais perigoso para jornalistas.
Devido à grande procura pelo curso, o Unic-Rio prometeu uma segunda edição para o segundo semestre.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Senado aprova criação da TV Pública

Em sessão tumultuada na Casa, parlamentares da oposição se retiram do plenário


Em uma sessão tumultuada e que durou mais de oito horas, o Senado aprovou na madrugada desta quarta-feira, em votação simbólica, a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
A medida provisória que cria a gestora da TV pública foi aceita depois que um acordo viabilizou a desobstrução da pauta com a votação de três outras MPs...
O restante da novela pode ser acessado por meio do link abaixo.

Tirei da edição de 12/03 da Zero Hora

segunda-feira, 10 de março de 2008

Publicidade na web cresce 45,7% no Brasil

Os números são do Projeto Inter-Meios: a publicidade online chegou a 527 milhões de reais em 2007 no país, contra 361 milhões em 2006.
O salto, de 45,7%, fez da internet o meio que mais cresceu na publicidade brasileira no ano passado. Para o mercado em geral, o percentual ficou em 9%. O levantamento, assinado pela PricewaterhouseCoopers, é feito para a Editora Meio e Mensagem.
Com esse faturamento, a internet respondeu por 2,77% do que se investiu em publicidade no país. Assim, a fatia da web se aproxima da TV por assinatura (3,36%) e do rádio (¨4,04%).
Levando em conta que há 39 milhões de internautas no país, esses 2,77% estão muito longe de corresponder à importância que a internet tem hoje em dia entre os brasileiros, campeões usuais de permanência na rede.

Tirei essa matéria do Blog de Sandra Carvalho ,
que postou em 04/03/2008, às 13:09