Blogs estão bombando

Esta chegou a mim por meio da news letter do Coletiva.Net. Vejam vocês também: "Segundo dados levantados pelo Ibope/NetRatings, durante o mês de agosto cerca de nove milhões de usuários acessaram e leram blogs. O número representa 46% de internautas ativos no mês e reforça o crescimento da blogosfera no país. De acordo com o site Comunique-se, citando José Calazans, analista do Ibope Inteligência, "os dados mostram também que o Brasil está no patamar dos Estados Unidos e do Reino Unido, mercados em que o uso de redes sociais é maior que o de blogs, mas atrás de França e, principalmente, Japão".
A audiência dos blogs ainda costuma ser bastante jovem. Metade tem menos de 25 anos. "É uma audiência mais nova que a dos sites tradicionais de notícias, cuja audiência até 24 anos gira entre 25% e 40% do total de usuários", afirmou Calazans. Para o analista, o dado pode ser interpretado pelo fato de que pessoas mais velhas possuem critérios diferentes para escolherem as páginas que desejam acompanhar. Os jovens não têm problemas em ler sites que não tenham a mesma tradição e credibilidade de portais mais conhecidos".

Lambida Reconhecida

Dia desses eu estava vasculhando o del.icio.us, um site para compartilhar páginas na Internet, e vi que alguém desconhecido da turma havia adicionado o Lambida Digital às suas bookmarks. Num outro dia, pesquisando o nosso blog no Google, percebi que ele estava sendo citado em um blog jornalístico. Comparando as informações, percebi que se tratava de um blog assinado pelo jornalista Fernando Firmino da Silva, professor na Paraíba e doutorando pela UFBA. O cara ainda faz parte do Centro Internacional de Estudos e Pesquisa em Cibercultura, do qual o GJOL faz parte. No blog "Jornalismo Móvel", Milanni, como é apelidado, postou dicas de blogs interessantes sobre jornalismo, entre os quais, o Lambida.

Jornalismo Móvel: http://jornalismomovel.blogspot.com/2007/08/trs-blogs-de-jornalismo-dicas.html

Achei bastante pertinente compartilhar isso com a turma, pois, além de utilizarmos o blog para comunicação da turma e prática jornalística, ele está sendo reconhecido. Parabéns à turma e vamos lá continuar fazendo o blog bombar!

O universo dos blogs

Esta foi postada originalmente no blog do Luis Nassif, dia 24/9, e eu transcrevo de forma resumida. Ei-lo: "O fenômeno dos Blogs veio para ficar. Nos últimos dias participei de três seminários para discutir o tema. Há quem considere os blogs apenas uma forma de jornalismo se valendo de novas tecnologias. Na verdade, trata-se de uma mudança fundamental na forma de fazer jornalismo. O jornalismo tradicional obedece a uma espécie de linha de produção com responsabilidades diluídas. (...) Nos blogs jornalísticos, o jogo é diferente. O blogueiro coloca uma nota. Os leitores entram comentando. Muitas vezes meramente para externar sua opinião. Outras vezes, trazendo informações adicionais, questionando o enfoque escolhido. São milhares de pessoas espalhadas por várias localidades. Dependendo do ambiente criado poderá haver uma riqueza e rapidez informações imbatível. Dependendo do ambiente, informações incorretas ou injuriosas. No estágio atual, há muita catarse nos blogs. Em parte provocado pelas possibilidades abertas pelo novo “brinquedo”. O leitor médio ganhou direito ao consumo nos anos 70, ao voto nos anos 80, à opinião, nos anos 90, mas ainda de forma estática – enviando cartas aos jornais ou, através de pesquisas, induzindo o jornal a dar o que ele deseja. Com a Internet, ele passa a ser voz ativa no processo. Pode opinar diretamente, sem intermediários. No primeiro momento, o abuso faz parte do jogo. Depois, o sistema amadurece como um todo. A próxima etapa da Internet e do sistema de blogs será a ampliação do conceito de comunidades – que hoje já existe em portais tipo Orkut. Comunidades de estudiosos, ou de empresas se juntarão no mesmo ambiente, trocando informações, produzindo informações e fazendo negócios".

20 anos SuperInteressantes

Em comemoração aos vinte anos da primeira publicação da Revista SuperInteressante, a editora Abril está disponibilizando todo conteúdo publicado ao longo dessas duas décadas no site da Super. São mais de 230 edições completas, com as reportagens na íntegra e totalmente de graça. O site oferece ainda o "Super Índice" com os principais assuntos publicados na revista e edições em que podem ser encontrados. Esta base de dados ajuda a sustentar a idéia do jornalismo de quarta geração, conforme vimos em sala de aula.

Navegando pela página, conferi uma matéria sobre uma linguagem que fosse global. Na edição de outubro de 1987, o inglês era apresentado de forma pessimista enquanto linguagem internacional, o que hoje, ao contrário, está consolidado. Além destas comparações, podemos acessar os arquivos que trazem as grandes novidades cietíficas ocorridas durante esses vinte anos.
Confira o Super Arquivo em : http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/index_superarquivo.shtml

Feedreader vasculha últimas notícias

Achei interessante dividir com a turma o uso de uma ferramenta legal para ficar conectado com as últimas notícias. O software Feedreader é um agregador que busca as manchetes mais recentes dos principais sites do país e do mundo.Cada usuário escolhe quais são seus (portais ou webjornais) preferidos e conecta-os ao programa. A única exigência é ter o código RSS.Quando há uma atualização, o Feedreader acusa através de uma mensagem no canto inferior direito da tela. É como um aviso de entrada de e-mail.O programa separa as manchetes e breves textos por editoria, por site e por data. Como o download é free, recomendo a instalação (veja link).

http://www.feedreader.com/?fromfr

Brasileiro gasta 6 horas de trabalho por semana na internet

Conforme matéria publicada no jornal O Povo, no último dia 14, aumentou o tempo que o brasileiro empregado gasta por dia navegando em sites não relacionados ao trabalho. Ainda assim, está abaixo dos mexicanos e também do que pensam os gerentes de tecnologia das empresas.
Segundo pesquisa do instituto Websense, o brasileiro gasta, em média, 71 minutos por dia ou 5,9 horas por semana visitando sites de interesse pessoal e não, profissional. No levantamento do ano passado, a média semanal era de 4,7 horas e, em 2005, 2,1 horas.
A pesquisa foi feita com 400 empresas com perfil de, no mínimo, 250 funcionários do Brasil, Chile, México e Colômbia.
No México, a média semanal chegou a 9,6 horas. No Chile, apenas 5 horas. A média da América Latina é de 7,3 horas.
Mas os gerentes de tecnologia da informação da América Latina estão cientes dessa atividade. Eles estimam que os funcionários gastem, em média, 9 horas por semana surfando por diversão.
No Brasil, 76% dos funcionários admitiram acessar páginas de internet banking, mostrando ser estes os sites mais populares atualmente. Na pesquisa de 2006, os mais populares eram os de notícias, assumidamente acessados por 74% dos funcionários, mas agora essa categoria ficou apenas com 40%.
O acesso a e-mails pessoais manteve a terceira posição na preferência, contando com os mesmos 32%. Blogs e programas para ligações telefônicas via internet ficaram com 14% cada.

Reflexos da tecnologia no comportamento das pessoas - parte 2

Outra pesquisa, divulgada em julho deste ano através do site Terra, indica que os jovens preferem web a impresso para notícias. Quanto mais jovem, mais os norte-americanos buscam a Internet como fonte de informação e mais se distanciam do impresso e do telejornal, de acordo com a John F. Kenney School of Government de Harvard.

Cerca de 1,8 mil pessoas foram entrevistadas em todo os Estados Unidos, e concluiu-se que 16% do americanos entre 18 e 30 anos lêem o jornal todos os dias, enquanto apenas 9% dos abaixo de 18 lêem. No total, 20% dos entrevistados afirmaram ler jornais online todos os dias. Dos adultos acima de 30, 57% diz ver o telejornal todos os dias, de acordo com a agência Ansa.

A tendência é que o Brasil esteja seguindo o mesmo caminho. Por um lado, pontos a favor do web jornalismo, já que o acesso está aumentando e a preferência dos jovens é por este suporte. Entretanto, é preciso estudar estratégias para conquistar a audiência do público num infinito espaço de informações e entretenimento.

Reflexos da tecnologia no comportamento das pessoas

Notícia divulgada pela agência Reuters, na quinta-feira, dia 20 de setembro, mostra que americanos trocam amigos e a vida sexual pela internet. Navegar na internet tornou-se obsessão para muitos jovens e virou hábito na vida de muitos adultos. Segundo o estudo, a maioria dos adultos norte-americanos não pode ficar uma semana sem se conectar. Além disso, uma em cada três pessoas abre mão dos amigos e da vida sexual pela web.

A pesquisa ouviu ouviu 1.011 adultos nos Estados Unidos sobre quanto tempo eles ficavam bem sem entrar na Internet: 15% responderam um dia ou menos; 21% afirmaram dois dias; e 19% disseram alguns dias. Apenas um quinto dos entrevistados que participaram da pesquisa online, conduzida pela agência de publicidade JWT entre 7 e 11 de setembro, disseram que podem ficar uma semana sem se conectar.

Isto conduz a uma reflexão sobre como a tecnologia está mudando o comportamento das pessoas. Conforme um dos coordenadores da pesquisa, Ann Mack, "as pessoas se sentem desconectadas do mundo, dos amigos e da família. Ficam ansiosas, isoladas e entediadas quando são forçadas a ficar offline". Mais de um quarto admitiu gastar menos tempo se relacionando pessoalmente com outros indivíduos por conta do tempo que passavam na frente do computador, conectados. O levantamento também mostrou que uma parcela de 20% diminuiu a atividade sexual por causa da Internet.

Zero.com já está valendo

Eu de novo, moçada. Escrevo para lembrar que a nova face digital de Zero Hora - Zero.com - já está valendo, com direito a virtual paper (é o segundo grupo de jornalismo a possibilitar esta modalidade de leitura: o primeiro foi o Grupo Editorial Sinos, por meio do portal Ziptop). Com base no que temos discutido em aula; a partir das leituras que realizamos até aqui, gostaria que todos vocês se posicionassem a respeito do novo site. Falaremos disso na próxima aula.

NYTimes.com abrirá seu conteúdo

O site Comunique-se, por meio da Agência EFE (espanhola), está veiculando uma notícia que nos interessa particularmente: a versão digital do The New York Times terá acesso a alguns conteúdos antes restritos (opinião, arquivos etc.) a partir da próxima quarta-feira. Segue a matéria: "Os usuários do NYTimes.com poderão ter acesso a textos, ferramentas para personalizar conteúdos e arquivos, entre outros recursos que eram oferecidos mediante pagamento." O objetivo, segundo os próprios, é "(...) um significativo aumento no número de usuários". Na verdade, o conteúdo será pago pela American Express, que se comprometeu a ser o primeiro patrocinador das áreas de conteúdo que serão abertas esta semana.

O futuro é de quem estiver 'linkado'

A frase acima é manchete de uma matéria interessante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. A notícia original vem da Folha de SP (pra ver como as notícias “navegam” rapidamente, hehehe.

Resumindo, trata-se de uma “briga” que algumas agências de notícias começaram contra o google, por ele disponibilizar links através do Google News. Elas alegam que o Google se beneficia das manchetes destas agências e obrigaram o site a licenciar seus conteúdos, passando a exibir integralmente as notícias. O que, segundo o autor do texto, seria uma espécie de “tiro no pé”, já que o leitor, ao invés de ir até o site da agência buscar a notícia, fica no Google. É o que discutíamos na aula sobre fazer um site “fechado” ou um site “aberto”, que permite o usuário pular para outros sites.

Onze da noite é hora dos solitários

Para quem ainda não o fez, sugiro que dê uma freqüentada na Piauí (revista) vez que outra. Aos meus olhos, ela ainda lembra muito a primeira Caros Amigos. Sem problemas: herdou o que havia de bom. A Piauí vale a pena, em primeiro lugar, porque refrigera o panorama jornalístico, por meio de matérias bem bacanas. Por exemplo: neste último número, há uma matéria intitulada "Onze da noite é a hora dos solitários", de Francisco Barbosa. A pergunta que fica é a seguinte: como pode uma assunto tão normal, tipo alguém que rala na batalha de vender frios em uma padaria, render uma matéria tão interessante? E por aí vai. Para não dizer que não falei de flores, acho que eles poderiam ter caprichado um pouquinho mais no site da Piauí: alguma coisa em flash e um design clean, é verdade, mas no fundo uma transposição, como nos primeiros tempos. Vejam com seus próprios olhos.

Leiam a Zero Hora deste domingo

Moçada, a Zero Hora deste domingo está veiculando, nas páginas 28 e 29, matéria intitulada "Sua ZH renovada, minuto a minuto". Trata-se de um panorama das mudanças que vão ocorrer dentro de dois dias no jornal, ligadas à digitalização. O conteúdo está bem interessante: por meio de cinco infográficos, são explicadas algumas das principais mudanças que devem ocorrer no jornal a partir do dia 19 (até lá, a página de ZH estará desativada), entre estas a edição digital do jornal analógico (espécie de transposição, mas atualizável), creio que por meio de page wiew (o mesmo recurso que é utilizado no Ziptop, do Gruposinos, em seus jornais). Também é importante que vocês leiam a Carta do Editor (página 3), redigida pelo Marcelo Rech, onde ele traça uma panorâmica geral do que está por vir no dia 19. Conversaremos mais sobre isso na próxima aula. Bom domingo a todos.

acesso limitado dos brasileiros a internet

Notícia da Agência Brasil, publicada no dia 12/09/2007, no site

http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=1&id_conteudo=8889.

“A maioria da população brasileira ainda não tem acesso pleno ao mundo digital. Os números mais recentes obtidos pelo Núcleo de Pesquisa, Estudos e Formação (Nupef), com base em pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, indicam que apenas 20% dos brasileiros têm acesso à Internet. “Ainda é muito pouco, se a gente pensar em outros países que têm uma abrangência de acesso muito maior”, analisou a coordenadora, Graciela Selaimen. Ela criticou o fato de que o acesso à Internet no País está muito concentrado nos grandes centros urbanos e no litoral”.

A coordenadora do Nupef afirmou que o estabelecimento de uma meta de inclusão digital deve ser preocupação de uma política pública nacional. Segundo indicou, o Brasil não tem uma política pública de inclusão digital consolidada. Ela lembrou que o Brasil tem alguns exemplos, algumas experiências, algumas iniciativas de governo, organizações da sociedade civil, algumas empresas como Petrobrás e Banco do Brasil, que têm seus projetos e incorporam o tema da inclusão digital.

“Mas dizer que no Brasil existe uma política pensada, uma estratégia nacional de inclusão digital para superar esse hiato e esse nível de exclusão principalmente nas áreas rurais e nos pequenos municípios isso não existe. É uma coisa que precisa ser construída”.

Para a próxima aula

Moçada, na próxima aula discutiremos a arquitetura do texto em jornais digitais. A ênfase será web. Para tanto, é muito importante que vocês leiam o texto do professor João Canavilhas Webjornalismo: da pirâmide invertida à pirâmide deitada, do livro Jornalismo digital de terceira geração, mas também o capítulo do livro O segredo da pirâmide, de Adelmo Genro Filho. E que revisem, sobretudo, o que já sabem sobre técnicas de codificação em jornalismo, em especial no que toca ao lead e à pirâmide invertida. Feito isso, faremos exercícios práticos em aula por meio do NVU. Abraço a todos.

Quem escreve para quem?

O site Folha Online está oferecendo um novo serviço aos seus leitores/navegadores: estes poderão enviar comentários, por meio de um cadastro, sobre matérias previamente selecionadas (neste domingo, as opções eram Fórmula 1, Hugo Chávez, Caso Renan, conflitos entre Jobim e militares, Festival de Veneza e entrega da declaração de isentos. O leitores, segundo a notícia na Folha Online, poderão avaliar as mensagens enviadas pelos internautas por meio de um espaço de interação entre seus usuários. Segundo eles, "Os três comentários mais bem avaliados aparecerão na matéria comentada. Os demais também poderão ser lidos, mas em outra página." Com isso, complexificam-se cada vez mais os papéis de quem emite e de quem recebe.

Mensurador de visitas

O site Akamai, que acessei por meio do Blog do GJol, possui um serviço bem bacana: nele, um programa permite que se tenha uma idéia do volume de visitas que são feitas em webjornais. A partir de um índice denominado "visitors/min", ou visitantes por minuto, é possível se ter acesso a informações tais como o fato de, na América do Sul, o pico de visitasnas no dia 9 de julho ter sido de 80 mil, enquanto que, na América do Norte, 2,4 milhões no mesmo período. A interface, em inglês, é bem tranqüila. Olha só:

Atenção às referências!!!!

Como bem apontou nosso ombudsman "anônimo" em seu comentário, ainda que de forma pouco delicada, o texto postado como sendo do aluno Jaime - originalmente logo abaixo deste - era, na verdade, da pesquisadora Suzana Barbosa. Está disponível no site da BOCC. Vamos entender este lapso - a não referência ao autor - como uma falta de atenção de nosso colega. E, doravante, vamos tomar mais cuidado com as citações que fizermos, principalmente no que toca às autoralidades, ok? Por uma questão de respeito à autora, deletei o post. Bom feriado a todos.