Para quem ainda não o fez, sugiro que dê uma freqüentada na Piauí (revista) vez que outra. Aos meus olhos, ela ainda lembra muito a primeira Caros Amigos. Sem problemas: herdou o que havia de bom. A Piauí vale a pena, em primeiro lugar, porque refrigera o panorama jornalístico, por meio de matérias bem bacanas. Por exemplo: neste último número, há uma matéria intitulada "Onze da noite é a hora dos solitários", de Francisco Barbosa. A pergunta que fica é a seguinte: como pode uma assunto tão normal, tipo alguém que rala na batalha de vender frios em uma padaria, render uma matéria tão interessante? E por aí vai. Para não dizer que não falei de flores, acho que eles poderiam ter caprichado um pouquinho mais no site da Piauí: alguma coisa em flash e um design clean, é verdade, mas no fundo uma transposição, como nos primeiros tempos. Vejam com seus próprios olhos.
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3 comentários:
O link da em uma pagina com conteúdo não disponível.
Você tem razão. Eles retiraram a matéria do site. Retirei, portanto, o link. A entrada para o site da Piauí é pela capa.
Realmente, revista Piauí é o que há. Acho que a ausência de um viés que norteie as matérias (caros amigos tinha a veia esquerdista ideológica, bravo e cult a intelectualidade) é um ponto demais q deveria ser seguido por outras revistas. Na edição d agosto tem duas matérias em especial muito boas, "o ultimo preso político no Brasil", e uma matéria com o FHC que te faz se sentir o mordomo dele. Tem uma sessão (ou se poderia chamar de editoria) que se chama Cidade, que trouxe na primeira edição uma reportagem sobre Lagos, na Nigéria, que de fato foi mto marcante. E a muito comentada matéria do violinista no metrô de Nova York, q vale a pena ser lida e questionada. Quanto vale a arte afinal?
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