"A idéia estava ancorada na convicção de que tudo - até uma gota de água - pode virar uma grande reportagem na mão de um grande repórter".
Com a frase extraída do prefácio do livro "A vida que ninguém vê" (Eliane Brum), gostaria de abrir uma reflexão para o papel do repórter/jornalista. O jeito que que a autora conta as histórias no livro comprova que o suporte (web, jornal, livro,...) é apenas um detalhe: a diferença está mesmo na capacidade de enxergar o tema diferenciado e a qualidade com que se apresenta isto para o público. Até porque seus textos saíram na Zero Hora e depois viraram livro. E imagino que tenham invadido a internet também. Ou seja, coube em mais de um suporte.
O leitor, ouvinte, telespectador ou internauta vai se motivar e tirar um tempo para ler, ouvir ou assistir uma reportagem bem elaborada. Quem de nós não gosta de uma boa história quando bem contada? Como estudantes de jornalismo jamais devemos fechar os olhos para os avanços tecnológicos ao nosso redor, porém é imprescindível que estejamos ainda mais atentos (e nos preparando sempre!) para escrever cada dia melhor. Sim, escrever, porque indiferente do suporte que tua matéria/reportagem for veiculada, sempre haverá um texto.
E para escrever com conhecimento de causa e consistência, é preciso arregaçar as mangas e ir à luta. Afinal, lugar de repórter é na rua. E sempre haverá espaço para o repórter que está disposto a vasculhar uma boa história, algo diferenciado, muitas vezes escondido no simples, debaixo dos nossos olhos.
Por mais rápido que o mundo fique, por melhor que seja a tecnologia, por mais que mudem os meios ou suportes, a função do repórter/jornalista continuará existindo. Afinal, para que haja conteúdo no jornal, no site, na revista, no livro, na tv e no rádio, algum repórter, em algum lugar do planeta, terá que estar verificando esta notícia in loco. Ou será que as notícias cairão do céu?
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