Na disciplina de Redes de Comunicação li um artigo (não lembro o autor) sobre a web como ferramenta que confere visibilidade a campos sociais que não conseguem atingir o status de pauta para a mídia. O autor falava do terceiro setor. Não é de webjornalismo que estou falando, mas de algo interessante: a visibilidade sem interferência da imprensa. Achei interessante compartilhar com os colegas a notícia abaixo, da EFE:
O governo australiano lançou nesta terça-feira (9) no YouTube uma campanha pela erradicação da caça de baleias por parte do Japão, em uma campanha dirigida às crianças nipônicas.
Com legendas em japonês, o vídeo mostra imagens de baleias em alto mar e o ministro do Meio Ambiente australiano, Malcolm Turnbull, falando com crianças de seu país. Elas defendem que Japão pare de caçar cetáceos para programas científicos.
"Poderia imaginar o planeta sem estas magníficas criaturas?", questiona Turnbull, no vídeo. Ele pede a todos os países, "incluindo os nossos amigos japoneses", que ponham fim a qualquer iniciativa de continuar capturando baleias Veja o vídeo aqui.
O ministro defende que o assunto seja debatido pela opinião pública e pela CIB (Comissão Internacional da Baleia). A entidade solicitou no último mês de junho que o Japão suspenda seu programa de "capturas com fins científicos".
A Noruega é o único país do mundo que permite a pesca comercial de cetáceos, porém Japão e Islândia caçam mais de 2.000 baleias por ano para fins científicos, segundo organizações de ecologistas.
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Um comentário:
Ao mesmo tempo em que os veículos digitais não são consagrados pela sua credibilidade [e aí já comento também o post anterior], eles conseguem atrair a atenção para assuntos que exigem extrema credibilidade: como a caça às baleias. Seja por blogs, ou pelo próprio YouTube. Um paralelo estranho este.
No mais, gostei muito da proposta do blog Lambida Digital.
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