Com que freqüência os meios de comunicação do Vale do Taquari estão se adaptando ao jornalismo digital? Qual a opinião, quais as justificativas, como estão vendo essa nova forma de "agilizar" a informação ao seu leitor?
O que pude analisar nesse final de semana, enqaunto navegava pela internet foi a escassez de sites, blogs com conteúdos jornalísticos criados aqui na região.
O que pude analisar nesse final de semana, enqaunto navegava pela internet foi a escassez de sites, blogs com conteúdos jornalísticos criados aqui na região.
Segundo Marcos Palacios, no site do Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line "O uso generalizado e efetivo dos recursos de multimidialidade, interatividade e outras potencialidades abertas pelas redes telemáticas para os produtos midiáticos disponibilizados na Internet, parece ter ficado aquém das promessas e expectativas da primeira metade da década de 90. Vista como um meio que tinha como características centrais a interatividade e a convergência de formatos anteriores, a Internet era apresentada como palco e cenário de transformações revolucionárias, talvez até com a extinção, a médio prazo, das mídias tradicionais".
O que vejo no Vale do Taquari é que a maioria dos grupos de comunicação não fazem uso desses recursos de multimidialidade, interatividade, etc, o que dá uma idéia de que o uso da internet aqui, não venha a valer a pena, inevestimentos nesse novo meio de propagar a informação não são necessários.O que me deixa intrigado é por que disso? Todos sabemos que fazer jornalismo on-line não é nada fácil, tanto por estarmos "conectados" o tempo todo, além de, na maioria das vezes, os sites de notícias instantâneas passarem por fontes "não seguras". Quais fatores influenciam essa "cultura" de ler o jornal impresso pela manhã, ouvir os noticiosos na rádio, esperar a noite para assistir ao telejornal. O que leva os grupos de comunicação não investirem pesado nessa "nova área"?
Além disso, segue a observação de que deve-se deixar bem claro aos que buscam informação minuto a minuto de que a busca pela verdade está na mão do jornalista, que procura fontes confiáveis e que, se ele, não levar a ética em primeiro lugar, cada vez mais, os sites de notícias instantâneas estarão perdendo a credibilidade que ainda os resta e deixando de lado essa ferramenta, que para mim é essencial.
Um comentário:
Ranieri, muito importante sua observação. Principalmente porque ela salienta que há um nicho de mercado a ser explorado aí mesmo em Lajeado. Tipo assim: se a tecnologia está disponível; é barata e muita gente pode ter acesso a ela, por que não aproveitá-la da melhor forma possível? Sugiro que você utilize este "mote" para o projeto que combinamos na aula passada. Grande abraço.
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