sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Difusão da informação

Segundo artigo publicado pelo site Observatório da Imprensa, assinado por Antonio Brasil, os próximos passos da difusão da informação prometem muito mais do que os teóricos da mídia ousavam apontar. Trata-se do "novo meio de transmissão ao vivo para o telejornalismo mundial", diz o articulista. Mais do que isso. A tão esperada interatividade agora significa que o cidadão não só participa dos programas ou interfere na escolha de imagens, como também produz televisão na sua própria página na internet. Um representante da Microsoft destacou o possível surgimento, nos próximos anos, de cinco milhões de estações de TV disponíveis na internet.
No telejornalismo via internet, uma pessoa poderá produzir sua matéria, transmitindo-a para internet usando um computador portátil e uma pequena antena parabólica. É possível que o cidadão passe a ver ao vivo na rede tudo que as grandes televisões não consideram importantes o suficiente para mostrarem nos seus boletins programados. O Newsworld apresentou como exemplo uma estação de TV já existente dentro de um condomínio em Copenhague, na Dinamarca. Os moradores produzem a TV do prédio para o mundo inteiro assistir. "Não se trata mais só de produzir vídeos de forma simples e barata, mas de se obter uma distribuição mundial econômica, rápida e eficiente", diz o artigo.
De acordo com o "Observatório", o telejornalismo mostra sinais nítidos de preocupação com a concorrência e o papel da web como fonte de notícias com vídeo e áudio. Durante o Newsworld, as grandes redes tentaram diminuir a importância da web, condenando o possível excesso de informação sem origem ou qualidade. De qualquer forma, não se trata de apenas uma revolução tecnológica, mas uma revolução de conteúdo, linguagem e, principalmente, de controle, avalia Antonio Brasil. Em um futuro pouco distante, o profissional trabalhará para o jornal, televisão, rádio ou internet com a mesma facilidade que alternará as editorias. O novo conceito aumenta as tarefas e concentra as responsabilidades, mas, por outro lado, cria novas oportunidades profissionais.

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