Na primeira geração, tida como analógica, encontramos profissionais que tem grande dificuldade em se adaptar as novas tecnologias. Computadores e programas para tratamento de imagem, não fazem parte do vocabulário dos caras. Outra questão levantada pelo pessoal que defende a fotografia tradicional é o fato de a fotografia digital não inspirar confiança, além desta, poder ser facilmente apagada. Aí entram também probelmas éticos que aumentam a possibilidade de fraudes e danos aos fotografados. Segundo Erivam, uma regulamentação específica pode ser um bom caminho.
Já a segunda geração participa ativamente da transição entre a fotografia analógica e a digital. Essa geração aprendeu por necessidade a conviver com a nova realidade, transformando esta em verdadeira obsessão, já que, nas suas idéias, apenas profissionais qualificados para tal, sobreviverão nesse mercado.
Por fim, temos a terceira geração, formada por jovens profisisonais, habituados ao consumismo desenfreado e ao uso do descartável. Pouco adeptos ás técnicas, este grupo acaba encontrando resitência, por parte dos profissionais da primeira e da segunda geração, que acabam lhes acusando de falta de domínio dos métodos e técnicas utilizados na fotografia, como luz, filtro, velocidade do obturador, entre outros. Além disso, muitas vezes as modernas câmeras, não permitem ao fotógrafo o controle manual de suas ações, o que gera insegurança para os profissionais da terceira geração.
Essa é uma discussão que ainda vai dar o que falar mas não dá pra negar que, como diz Erivam “a má utilização da fotografia nos dias de hoje, acarretará, sem dúvida, enormes prejuízos para a documentação e as pesquisas futuras, comprometendo a memória e a ética da fotografia”. Para ele, ainda sofreremos com problemas de ordem ética e estética, especialmente para aqueles que buscam a verdade por trás da fotografia, já que atualmente, anda muito fácil manipular uma fotografia, tornando-a mais sedutora e atraente. Uma faca de dois legumes, já que aos poucos, a memória do fotojornalismo vai sendo destruída.
Fotojornalismo? Assim até eu!
O trabalho do cara na íntegra você lê aqui.
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