terça-feira, 27 de novembro de 2007

Em que geração estamos?

Colegas, o blog do Laboratório de Jornalismo Digital da UFPA tem em seu acervo de trabalhos uma análise sobre o site G1 efetuada em janeiro deste ano (http://labjortrabalhos.blogspot.com/2007/01/g1-jornalismo-de-terceira-gerao_04.html). Esta análise se refere ao tipo de jornalismo produzido pelo site em questão, que pertence à Globo. Sob vários aspectos, a produção e disponibilização das notícias foi analisada de forma criteriosa, e o resultado é muito interessante. O G1 foi apontado como pertencente à terceira geração do jornalismo na web, mas com ressalvas, pois os materiais audiovisuais não são produzidos para a internet, mas digitalizados de um material analógico produzido para outros meios, como a TV.

Os autores do Blog afirmam que a maioria dos sites está ainda na segunda geração, pois a ligação com os meios tradicionais e a falta de linguagem e formatos próprios não os encaixa na terceira geração. As discussões e dúvidas levantadas por essa análise são muito importantes para nossa reflexão sobre esse tema – em que geração estamos? -, que está longe de ser uma unanimidade.


As três gerações

O jornalismo na web não começou assim, como o conhecemos hoje. As primeiras aparições de conteúdo jornalístico na rede foram apenas transposições dos materiais impressos, ou seja, totalmente atreladas ao modelo analógico. Essa foi a primeira geração do webjornalismo, na qual o computar era apenas uma ferramenta, não um meio em si.

Depois, na segunda geração, ocorreram os primeiros movimentos para explorar algumas potencialidades do suporte, como o hipertexto. Mas ainda o conteúdo e sua forma estão extremamente ligados aos meios impressos.

Na terceira geração – teoricamente a que presenciamos hoje – a produção de conteúdos acontece na rede para a rede, com linguagem específica e utilização de todos os recursos e potencialidades que o suporte oferece.

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